Essa é a sexta turma do curso de Libras formada pela Ejud na gestão do desembargador Cezar Bandiera.
A 6.ª turma do “Curso de Libras – Intermediário”, que contou com a participação de 20 alunos ー entre servidores, terceirizados e estagiários do Tribunal de justiça do Amazonas (TJAM) ー concluiu nesta semana a formação realizada pela escola Judicial (Ejud/TJAM), na sala de aula da Ejud, localizada no Fórum Ministro Henoch Reis, na avenida Paraíba, s/n.º, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus, com uma apresentação de músicas em Libras pelos alunos.
A capacitação teve sua aula de encerramento ministrada pela professora Sheila Aparecida de Miranda Colares, pós-graduada em Libras e com experiências na área da educação como Instrutora de Língua Brasileira de Sinais para ouvintes. A formação teve 40 horas-aula e foi realizada entre os meses de julho e setembro. Durante a formação, os alunos puderam aprender a Língua Brasileira de Sinais em nível intermediário, possibilitando a comunicação em Libras com pessoas surdas usuárias da Libras, com desinibição corporal em diversos contextos sociais.
Para Sheila, a sensação é de gratidão por mais uma turma formada. “Agradeço a escola Judicial por essa oportunidade em oferecer aos seus servidores a oportunidade da inclusão, da acessibilidade. Como professora surda, sei da importância da acessibilidade em todos órgãos para comunidade surda, por isso agradeço as portas que se abrem para eu ensinar com muito amor e carinho meus alunos ouvintes”, destacou a professora.
Segundo o diretor da Ejud, o desembargador Cezar Bandiera, o curso de Libras “é mais uma importante iniciativa que reforça nosso compromisso com a inclusão e a acessibilidade. Ao capacitarmos nossos servidores em Libras, garantimos um atendimento mais humanizado e eficiente a todos que buscam acesso à justiça. Seguimos firmes em nosso propósito”, frisou o diretor.
Para a professora de educação física Vanessa Padilha, que foi uma das alunas do curso, a experiência no curso foi essencial para melhorar a comunicação no seu trabalho, visto que tem alunos surdos de todas as idades: “Foi uma vivência maravilhosa a do estudo de Libras. É muito importante esse contato com os surdos, visto que aprendemos bastante sobre suas necessidades e como ajudá-los da melhor forma possível, garantindo uma melhoria na acessibilidade e na comunicação com essas pessoas”, destacou.
A assistente social e servidora da Representação da Prefeitura de Parintins em Manaus, Cleia Braga da Silva, diz que sempre se interessou em aprender Libras e que o curso a levou a conhecer esse mundo de pessoas que precisam ser incluídas nos espaços públicos. “Essa oportunidade que surgiu pelo Ejud fez um diferencial em minha vida e, espero que possa continuar para alcançar mais pessoas e, assim, levar a inclusão social pela nossa região. Como funcionária pública sinto que os municípios do Estado do Amazonas, têm necessidade em melhorar a acessibilidade na comunicação”, concluiu.
Avanços
Esta é a sexta turma do “Curso de Libras ー Intermediário” da história da escola Judicial. Iniciado no ano de 2022, o curso de Libras da Ejud visa a municiar os servidores do TJAM com o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, garantindo um melhor atendimento àqueles que precisam do Judiciário.
Com início previsto para o dia 1.º de outubro (terça-feira), a formação de Língua Brasileira de Sinais voltará às atividades, desta vez destinada ao nível avançado. Michel Eloi, que participou da última turma, já está na expectativa da próxima formação: “O projeto foi ótimo e maravilhoso, espero que tenha o curso avançado também! O projeto PODE continuar para pessoas que precisam aprender Libras, porque é difícil ter inclusão em Libras. Locais públicos, como hospitais, tribunais, escolas, precisam ter curso em Libras, para ajudar na acessibilidade de todos”, finalizou.
#ParaTodosVerem: A imagem que ilustra a matéria é a foto dos alunos do curso de Libras – Intermediário da Ejud, junto com a professora Sheila, a equipe da escola Judicial e intérpretes. Todos estão fazendo o símbolo de “Eu te amo” em língua de sinais.
Gabriel Horta / Ejud
Foto: Nicolle Brito / Ejud
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