Nesta semana, organizadores do 11º. Enastic anunciaram a palestra ministrada pelo servidor do TJAM, Rhedson Esashika – representante da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic/TJAM) – como a mais bem avaliada no evento. Na oportunidade, o ministrante apresentou, como case de sucesso, o Projeto de IA. “Arandu” desenvolvido na Justiça do Amazonas.
A organização do 11.º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (11º. Enastic) anunciou, na última semana, a palestra “Inteligência Artificial do Tribunal de Justiça do Amazonas”, como a mais bem avaliada do evento.
O Enastic é considerado, no Brasil, um dos mais conceituados eventos do segmento de tecnologia e inovação, voltado para o Poder Judiciário. O último evento foi realizado no período de 24 a 26 de abril, na cidade do Rio de Janeiro e nele, o Tribunal de Justiça do Amazonas esteve representado pelo servidor Rhedson Esashika que, como palestrante, apresentou, na ocasião, o Projeto de Inteligência Artificial (IA.) “Arandu”, desenvolvido na Justiça Estadual.
Primeira ferramenta de Inteligência Artificial do TJAM, a “Arandu” identifica similaridades nos processos, as quais possam sugerir tratar-se de demandas predatórias ou repetitivas. Ela atua informando a similaridade entre as petições distribuídas nos sistemas e-SAJ e Projudi, com as aprendidas pela Inteligência Artificial.
O Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação colocou a IA. “Arandu” em operação no dia 15 de janeiro deste ano. Em tupi, “Arandu” significa “entendimento, conhecimento, sabedoria”.
O modelo da IA. “Arandu” foi treinado tendo como base mais de 750 mil petições distribuídas no Poder Judiciário local, e é capaz de aprender a cada petição nova lançada dentro do sistema. Hoje, a base de aprendizado da ferramenta já conta com cerca de 830 mil petições em um sistema que é atualizado constantemente.
Tem como público-alvo da utilização da ferramenta os servidores da Corte de Justiça, e os benefícios principais do uso, são: a identificação de demandas predatórias e repetitivas; automatização do processo de comparação de processos, liberando tempo dos juízes e servidores para outras tarefas e; redução de custos com recursos humanos e tempo de tramitação processual.
De acordo com a Setic/TJAM, a qualidade e o impacto do Projeto “Arandu” têm chamado a atenção de outras Cortes, e o Tribunal de Justiça de Roraima, por exemplo, deve começar a aplicá-lo, no próximo mês de setembro.
Reconhecimento
Após a palestra sobre o Projeto de IA. do TJAM ser anunciada como a mais bem avaliada pelos organizadores do 11º. Enastic, Rhedson Esashika atribuiu a avaliação positiva “à consistência do projeto desenvolvido pelo Judiciário do Amazonas, bem como à competência e técnica dos profissionais que atuam na Setic/TJAM e que não mediram esforços para projetar e colocar em prática uma ferramenta tecnológica de alta qualidade e que muito já está contribuindo para a celeridade do fluxo processual, bem como para uma qualidade sempre crescente das decisões judiciais do Judiciário do Estado do Amazonas”, destacou Rhedson Esashika.
Novos projetos de Tecnologia
Conforme a Setic/TJAM, com a mesma perspectiva de inovação, está em vias de ser lançado, no TJAM, uma outra ferramenta tecnológica que aplicará a Inteligência Artificial para favorecer a celeridade processual. Trata-se de um painel, por meio do qual, magistrados e servidores de unidades judiciais (servidores devidamente habilitados) poderão pesquisar processos similares aos que a Unidade está trabalhando, e a nova ferramenta apresentará processos julgados anteriormente e que podem contribuir com o embasamento para decisões pelo magistrado. “Esta nova ferramenta, favorecerá a celeridade processual e, com ela, a Vara Judiciária poderá trabalhar pontos fundamentais para servir de base para sentenças por seus magistrados. Acredito que, semelhante a ‘Arandu’, será um avanço, possibilitando, inclusive, que os servidores e magistrados tenham, ao seu dispor, uma visão macro e micro do que influencia a celeridade dos trâmites processuais”, indicou Rhedson Esashika.
O representante da Setic, na oportunidade, em nome da equipe da Setic, expressou seu agradecimento à presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge, bem como à presidente da Comissão de Gestão da Tecnologia da Informação e da Comunicação (CGTIC/TJAM), desembargadora Vânia Marques Marinho “por priorizarem, nesta gestão, o desenvolvimento tecnológico no Judiciário, assim como pelo apoio constante às iniciativas projetadas pela Setic/TJAM, com vistas à otimização dos serviços judiciários”, mencionou.
#PraTodosVerem: Imagem principal da matéria traz o registro fotográfico do servidor Rhedson Esashika segurando um troféu em acrílico em alusão à palestra “Inteligência Artificial do Tribunal de Justiça do Amazonas” ter sido considerada a mais bem avaliada durante o 11.º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (11º. Enastic). Ele aparece ladeado por mais dois servidores do Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM
Texto: Afonso Júnior
Fotos: Marcus Phillipe
Revisão textual: Joyce Desideri Tino
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