O projeto “Esmam nas escolas” teve sua estreia em uma instituição de ensino do governo do Amazonas, com o objetivo de aumentar sua abrangência também para os adolescentes do Estado.
Na manhã da última sexta-feira, dia 10 de maio, a escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam) promoveu a palestra “Estatuto da Criança e do Adolescente”, para alundos do Centro Educacional de Tempo Integral professor Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo, localizada no bairro Cidade de Deus, zona Leste, proferida pela juíza do Tribunal de justiça do Amazonas (TJAM) Larissa Padilha.
O propósito do projeto é fornecer conhecimento e compreensão sobre temas significativos como ECA, Cidadania, participação popular, violência de gênero e direitos fundamentais, que são assuntos essenciais para a construção de um cidadão responsável e informado.
A encarregada por lançar o projeto, a magistrada Larissa Padilha Roriz Penna abordou os assuntos de forma participativa, envolvendo os alunos com diálogos interativos, dinâmicos e questionamentos com esclarecimentos, incluindo uma pequena mostra de show de talentos entre os alunos. Dessa forma, o evento tornou-se um ambiente propício para o aprendizado de forma agradável para todos os presentes.
De acordo com a juíza, os estudantes tiveram uma participação muito ativa na atividade, e discutiram questões de extrema relevância. “Eles tiveram a oportunidade de emitir suas opiniões e manifestar seus entendimentos sobre os direitos e deveres necessários para uma vida digna. Nós trabalhamos diversos conceitos, como o significado de ato infracional e quais as medidas socioeducativas correspondentes. Acredito que hoje eles saem dessa experiência refletindo sobre como podem melhorar sua conduta na sociedade para evitar comportamentos infracionais”, disse a magistrada.
A diretora do Centro Educacional professor Sérgio Alfredo, Amarílis de Barroso dos Santos, ressaltou a expectativa gerada com a palestra: “Acredito que essa palestra seja extremamente positiva para o corpo estudantil. Temos muitas expectativas, especialmente porque a escola já está envolvida em projetos e temas semelhantes. No entanto, quando uma pessoa ou um órgão externo se envolve, isso se torna ainda mais significativo. Isso traz um conhecimento direto para as crianças, permitindo que compreendam seus direitos, deveres e comportamentos adequados. É uma oportunidade empolgante e alegre, que certamente beneficiará não apenas a nossa escola, mas todos os outros alunos que participarem dessas palestras”.
Isadora Silva, de 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio, logo após o término da palestra, disse: “a palestra mostrou nossos direitos e deveres como crianças e adolescentes, enfatizando a importância de exigirmos os nossos direitos. Um exemplo dado foi o direito ao lazer, nele pude aprender que é fundamental entender e reivindicar nossos direitos para evitar situações desagradáveis, como o bloqueio da carteirinha estudantil. A palestra foi importante para essa compreensão que antes eu não tinha”.
Henrique dos Santos, de 18 anos, aluno do terceiro ano, declarou: “Eu gostei da palestra achei muito boa, bem instrutiva e entrosada. Acredito que ela deveria ocorrer em todas as escolas de Manaus, porque é algo bem ativo, que traz bastante conhecimento para os alunos”.
Sabrina Fernandes, com acompanhamento e edição de Ramiro Neto
Fotos: Raphael Alves
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