Certificado em braille foi possível graças a uma parceria entre Ejud e Biblioteca em Braile do Estado do Amazonas.
A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud/TJAM), realizou nesta quarta-feira (23/10), a entrega do diploma do mérito acadêmico em braille para o analista judiciário do TJAM, Caelison Lima de Andrade. O documento foi produzido por meio de uma parceria entre a Ejud e a Biblioteca em Braile do Estado do Amazonas.
Para o diretor da Ejud, desembargador Cezar Luiz Bandiera, a medida garante a inclusão das pessoas com deficiência visual. “Esse é o primeiro documento emitido em braille pela Ejud e por meio dele estamos promovendo a inclusão e a autonomia das pessoas com deficiência visual de modo a facilitar a compreensão e a localização do documento de maneira independente, respeitando as limitações de cada um”.
No dia da cerimônia, realizada em 17 deste mês, Caelison Andrade recebeu o diploma convencional enquanto o diploma em braille, que contém os mesmos dados do documento convencional, estava sendo produzido.
Ele foi um dos 61 homenageados com a “Medalha do Mérito Acadêmico” que tem como objetivo laurear magistrados; servidores; professores; alunos e personalidades ligadas à educação, por seus méritos e pela relevante contribuição prestada ao ensino, à pesquisa, à extensão ou à jurisdição, em especial no âmbito da Ejud/TJAM.
Em setembro deste ano, Celison atuou como instrutor no Programa de Interiorização, com o curso “Oficina de prática em audiência de Conciliação e Mediação”, realizado no município de Borba, distante 172 quilômetros da capital. Além de já ter participado de outras ações promovidas pela Escola.
Para o servidor que atualmente é Instrutor e Mediador Judicial pelo NUPEMEC/TJAM desde 2016, e que está lotado no Centro Judiciário de Solução de Conflitos – CEJUSC Famílias, o documento “é uma manifestação concreta da importância e da consideração do Tribunal com o servidor que precisa do Braille para ter acesso real à informação”, frisou Caelison.
Braille
É um sistema oficializado em 1852 para possibilitar que pessoas com deficiência visual, parcial ou total, tenham acesso à leitura. Todo o sistema é formado por caracteres em relevo, sendo seis pontos que compõem um total de 63 combinações diferentes, os quais representam letras do alfabeto, sinais de pontuação, números ou mesmo uma palavra inteira e que permitem o entendimento por meio do tato.
#ParaTodosVerem: A fotografia que ilustra a matéria mostra o servidor Caelisson Andrade segurando a pasta com o diploma da medalha em braile e lendo o texto com uma das mãos.
Texto: Elisângela Araújo e Igor Braga | Ejud
Foto: Nicolle Brito | Ejud
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / TJAM
E-mail: [email protected]
(92) 2129-6771 / 993160660