A ação foi realizada com o apoio dos comunitários e em parceria com o Cartório Extrajudicial e a Delegacia da comarca, promovendo a integração da comunidade com crianças e adolescentes que vivem em unidade de acolhimento local.
A Vara Única da Comarca de Boca do Acre organizou, na última semana de junho, o “São João Solidário”, que arrecadou material escolar, roupas e brinquedos para crianças e adolescentes da Unidade de Acolhimento Raimunda Aparecida da Silva, localizada no Centro do município. A instituição também funciona como unidade de acolhimento temporário para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como crianças, adolescentes, pessoas em situação de rua e idosos em risco.
O evento reuniu a juíza titular da unidade judicial, magistrada Janeiline de Sá Carneiro; servidores da Vara e titulares do cartório extrajudicial da comarca e da delegacia; além de familiares e crianças e adolescentes acolhidos no local.
“A nossa iniciativa, além de unir e congregar as famílias que contribuíram, foi buscar demonstrar para as crianças do abrigo que há um cuidado com elas e que tem esse amparo no Judiciário. Foi um momento que, além da colaboração material, conseguimos mostrar às crianças e adolescentes que não estão sozinhos e, ao mesmo, trouxemos o olhar das famílias da comunidade para o local, reforçando que é possível também levar carinho e cuidados aos que estão no acolhimento institucional”, disse a juíza Janeiline.
Cada criança recebeu mochilas com cadernos e material escolar, mudas de roupas para o dia a dia e roupas típicas da época junina para participarem do evento. As meninas receberam também acessórios, como tiaras e enfeites para o cabelo e, os com menos idade, também receberam brinquedos. Os participantes realizaram atividades com as famílias e acolhidos que, além de participarem de brincadeiras, também fizeram pinturas em gesso, usaram lápis de cor, massinhas e outros.
“São crianças e adolescentes abandonados pelos pais e é importante levar a eles demonstrações de afeto. Por isso, nossa atenção, principalmente aos que estão fora do padrão de adoção, como grupo de irmãos, aqueles com idade mais avançada ou em condições especiais de saúde”, salientou a juíza.
Sandra Bezerra
Foto: Acervo da comarca
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