Conforme o magistrado, o programa “Justiça Restaurativa” trata-se de uma metodologia para resolução de conflitos e no contexto escolar, com uma linguagem de fácil acesso, pode prevenir problemas graves como o bullying.
O magistrado Luís Cláudio Cabral Chaves, em entrevista concedida nesta semana a uma emissora de TV, divulgou as próximas etapas de expansão do programa “Justiça Restaurativa”, que vem sendo desenvolvido regionalmente pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
O programa “Justiça Restaurativa” é um método de resolução de conflitos e, seguindo diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJAM tem firmado parcerias com o segmento da educação pública objetivando levar suas ações às comunidades escolares.
Nesta frente de trabalho, o Judiciário Estadual já tem consolidada uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed/Manaus) e no último mês – a partir de uma reunião realizada pela presidente da Corte, desembargadora Nélia Caminha Jorge com a secretária de Estado de Educação (Seduc), Arlete Ferreira Mendonça – foi celebrado um acordo de cooperação, também, com o Governo do Estado do Amazonas.
Na entrevista concedida à emissora de TV, o coordenador da Central de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Amazonas, juiz Luís Cláudio Chaves, fez um balanço da aplicação do programa na rede municipal de ensino (Semed) e informou como se dará sua expansão para todo o Amazonas a partir do recente acordo de cooperação firmado com a Seduc.
“Já temos o programa em fase de consolidação com a Semed e nos próximos dias iniciaremos a capacitação dos facilitadores (professores) com a ideia de levá-lo a sete escolas-piloto em Manaus. Com a Seduc, a partir do acordo recentemente celebrado, o Tribunal pretende levar as ações da Justiça Restaurativa para escolas públicas estaduais da capital, para escolas-polo do interior e, ainda, expandir as mesmas ações para comunidades escolares de municípios distantes da capital com a utilização do Centro de Mídias de Educação (da Seduc), que será determinante para capacitarmos facilitadores a distância”, informou.
Explicando sobre o “Justiça Restaurativa”, o juiz Luís Cláudio Chaves comentou que o programa é um método eficaz de resolução e prevenção de conflitos e que terá um impacto social quando aplicado na rede ensino. “Trata-se de uma metodologia para resolução de conflitos e no contexto escolar, com uma linguagem de fácil acesso, pode prevenir problemas graves como o bullying, que consideramos a raiz de muitos outros problemas. Estamos entusiasmados com a celebração dos dois acordos de cooperação, com a Semed/Manaus e com a Seduc, e acreditamos que os estudantes serão imensamente beneficiados”, apontou o magistrado.
#PraTodosVerem: Na imagem que ilustra a matéria, juiz Luís Cláudio Chaves, usando paletó e camisa na cor preta e gravata na cor azul, nos estúdios de uma emissora de TV. Nesta imagem, é possível visualizar, neste estúdio, detalhe de um aparelho televisor (à direita); e, ao fundo, prédios e árvores. No rodapé da imagem, um letreiro com a descrição: “Justiça Restaurativa nas Escolas – TJAM e Seduc assinam acordo de parceria”.
Afonso Júnior
Imagem: Divulgação
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