O início das atividades do curso de qualificação, na segunda-feira, foi acompanhado pela coordenadora do “Reeducar”, juíza Eulinete Tribuzy.
Dezesseis pessoas atendidas pelo “Projeto Reeducar”, do Tribunal de Justiça do Amazonas, participam nesta semana de um “Curso de Relações Interpessoais”, oferecido pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). Realizada na Sala de Aula do Reeducar, no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, a atividade de qualificação foi iniciada na segunda-feira (05/08) e prossegue até sexta-feira (9), sendo ministrada pela professora Glenda Brasil de Souza Signor, da equipe do Cetam.
Coordenadora do “Reeducar”, a juíza de direito Eulinete Tribuzy, titular da 11.ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, acompanhou o início das atividades do curso. Ela destacou importância da pareceria institucional entre o Poder Judiciário e os diversos órgãos e instituições da sociedade civil organizada, visando à inclusão social dos liberados provisórios.
“O objetivo do curso é possibilitar novas posturas ao público do Reeducar e proporcionar aos participantes o desenvolvimento de atitudes comportamentais adequadas, de forma a estabelecer a harmonia nos ambientes de trabalho e social em que estejam inseridos”, destacou a magistrada.
Para a psicóloga Nádia Teles, que integra a equipe técnica do Reeducar, é de fundamental importância que o público assistido e acompanhado pelo projeto participem dessas atividades de capacitação ou qualificação profissional. “Estando em situação de liberdade provisória e enquanto aguardam o julgamento, é importante que tenham a oportunidade de fazerem cursos de qualificação profissional, visando à oportunidades no concorrido mercado de trabalho”, salientou.
Parcerias
O Projeto Reeducar foi criado pelo TJAM em 2009 e institucionalizado em 2010 por meio da Resolução n.º 20/2010. O projeto visa à inclusão social, por meio de palestras que também pretendem educar os liberados provisórios para evitar a reincidência em crimes. As ações do projeto contam com parceria de diversos órgãos públicos, empresas e entidades da sociedade civil organizada, fim de possibilitar uma nova chance aos liberados provisórios do sistema carcerário.
No ano passado, até o mês de novembro, foram atendidos 2.281 reeducandos e, desde a criação do projeto, em 2010, já passaram pelo Reeducar mais de 16 mil liberados provisórios. Segundo a coordenação do Projeto, a reincidência entre os reeducandos atendidos pelo projeto é 2,65%.
Coordenado pela juíza Eulinete Tribuzy, titular da 11.ª Vara Criminal, o Reeducar foi idealizado pela magistrada e pelo defensor público Miguel Tinoco, contando com parcerias como da OAB, MPE/AM, Cetam, Senac, Senai, Sine, Seduc, Secretaria de Segurança Pública, Superintendência do Trabalho, Prefeitura Municipal de Manaus e instituições como os Alcoólicos Anônimos.
Paulo André Nunes
Foto: Acervo do Projeto Reeducar
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