As modificações no sistema de controle interno do Poder Judiciário, trazendo mais autonomia e independência para as recomendações que são levantadas e repassadas pela Secretaria de Auditoria, foram abordadas pela secretária Nabiha Monassa.
A secretária de auditoria interna do Tribunal de justiça do Amazonas, Nabiha Monassa Abinader da Rocha, foi uma das palestrantes do “1.º Ciclo de Seminários sobre Governança, Integridade e Gestão de Riscos”, realizado na terça-feira (14/6) pelo Departamento de Estruturação e Processos Institucionais, ligado à Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Depi/Proplan) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em parceria com a escola de Aperfeiçoamento do Servidor do Tribunal de justiça do Amazonas (Eastjam).
O evento aconteceu no auditório da Faculdade de ciências Farmacêuticas da UFAM, no minicampus da instituição, contou com transmissão pelas plataformas Google Meet e YouTube Canal UFAM.
A parceria faz parte do acordo de cooperação técnica existente entre as instituições, com o objetivo promover intercâmbio e cooperação técnico-científica, educacional e cultural, visando ao desenvolvimento institucional e de recursos humanos. O acordo inclui a realização de cursos de especializações, de programas de cooperação em assuntos técnicos, científicos, educacionais, sociais e culturais.
O Tema 1 do 1.º Ciclo trouxe como tema “Recomendações de controle interno e Auditoria” e o Tema 2 foi “Estratégias para Monitoramento de Riscos e Monitoramento do programa de integridade”. Durante o evento foram sorteadas duas bolsas de pós-graduação em convênio com a Eastjam. Os seminários iniciaram no dia 24 de maio, prosseguindo em 31/5 e, agora, neste dia 14/6. O evento voltará a ocorrer em 28 de junho e 12 de julho.
Além da secretária Nabiha Monassa, também participaram como palestrantes o auditor-chefe da UFAM, Dinorvan Fanhaimpork, e o auditor-chefe da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Damon Gonçalves de Lima Castro.
Ao todo, serão organizados cinco encontros voltados para temas que abordam a construção e fortalecimento de uma cultura ética, íntegra e direcionada para o interesse público. Os seminários têm como objetivo a difusão, aculturamento e sensibilização dos temas nas instituições pois entende-se que é importante evidenciar o papel de todos para a construção e consolidação de um ambiente íntegro, ético e eficiente voltado para o atendimento do interesse público.
“Tratei sobre as modificações no sistema de controle interno do Poder Judiciário que passou a ser tratado como um sistema de auditoria pura, trazendo mais autonomia e independência para as recomendações que são levantadas e repassadas pela Secretaria de Auditoria. Tratamos especialmente de como tem funcionado a auditoria no Judiciário nacional, em especial no Amazonas, e como ela vai exercer um papel importante para a implementação do programa de integridade no Judiciário e na administração pública de forma geral”, explicou a secretária de auditoria interna Nabiha Monassa.
Ela destaca que os seminários estão sendo realizados de forma semanal e são muito importantes para a administração pública de forma geral principalmente porque tem o aval da Universidade Federal do Amazonas e com a participação de servidores do Poder Judiciário.
O 1.º Seminário de Governança, Integridade e Gestão de Riscos no Setor Público contou com a presença dos servidores do Judiciário inscritos da Secretaria de Planejamento (Seplan) Maria Eleonora Castelo Branco, Renata de Paula e Silva
Bruno Oliveira de Souza, Adalberto da Silva Carvalho, Renata de Paula e Silva e Marcia Rachel de Castro e Costa Rizzato; e da Secretaria de auditoria interna (SAI/TJAM) Nabiha Monassa Abinader da Rocha, Fausto Araújo Nunes de Almeida, Odaleia Beatriz Abreu da Silva, Adriano Luiz do Vale Soares e Vitor de Andrade Lima.
“O seminário contempla a academia, os servidores da universidade, os alunos, os servidores do Tribunal de justiça do Amazonas que se mostraram interessados e o tema eu posso considerar que é a ‘bola da vez’ pois os tribunais estão voltados para os programas de integridade e para essa mudança substancial que houve na auditoria”, ressalta a secretária.
Ela frisa que “o momento atual é importante onde a integridade passa por um processo didático, deixando de ser o princípio ético no papel para se tornar um programa com manuais de conduta, para contratados e no qual a administração pública passa a ter um papel relevante ao cobrar da sociedade; quando você cobra da sociedade e do contratado, você também tem que dar o exemplo”.
Paulo André Nunes
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