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Portal Informe Digital > Blog > Política > Ministro dos Direitos Humanos anuncia órgão para acompanhar recomendações da Comissão Nacional da Verdade
Política

Ministro dos Direitos Humanos anuncia órgão para acompanhar recomendações da Comissão Nacional da Verdade

Por biblia
Última atualização: 26 de abril de 2023
6 Min Lidos
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26/04/2023 – 17:06  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Ministro Sílvio Almeida (C) participa de audiência sobre as recomendações da CNV

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, anunciou nesta quarta-feira (26), em audiência pública na Câmara dos Deputados, a criação de uma comissão para acompanhar a incorporação, pelo Estado brasileiro, das recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

“Vamos criar uma comissão, por portaria, no ministério, para que haja o monitoramento das ações e para que nós possamos estabelecer estratégias de implementação das recomendações da Comissão Nacional da Verdade”, disse Almeida.

Criada por lei em 2012, a CNV investigou violações aos direitos humanos praticadas pela ditadura militar no Brasil (1964-1985). Além das conclusões, apresentadas em 2014, o relatório final do colegiado fez uma série de recomendações ao país, como a responsabilização civil, criminal e administrativa dos envolvidos, sem direito a anistia.

A conclusão do documento lista 434 mortos no período e outras 210 vítimas ainda desaparecidas. No total, 377 agentes do Estado são apontados como responsáveis pelas violações de direitos humanos.

A CNV indicou ainda que o governo deveria criar um órgão permanente para dar seguimento às ações e recomendações da comissão, o que nunca ocorreu. A atribuição acabou sendo assumida pelo Instituto Vladimir Herzog e pela Fundação Friedrich Ebert (FES) Brasil.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Luizianne Lins: “Ditadura foi um dos momentos mais nefastos da história”

A deputada Luizianne Lins (PT-CE), que propôs o debate, lembrou que a ditadura militar no Brasil foi “um dos momentos mais nefastos da história”. Ela destacou que, além das mortes e dos desaparecimentos, o regime amordaçou a imprensa, prendeu dezenas de jornalistas, censurou músicas, fez intervenção nos sindicatos, proibiu entidades estudantis de funcionar e fechou o Congresso Nacional. “Mas vivemos um novo momento histórico para a reconstrução da democracia”, disse.

Durante a reunião na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, as entidades apresentaram dados do monitoramento realizado. Segundo o diretor executivo da Fundação Friedrich Ebert, Christopher Heuser, o relatório mostra que mais de 50% das recomendações ou estão atrasadas ou nunca foram seguidas pelo país. “ É importante não esquecer o que ocorreu, responsabilizar os culpados e nunca permitir que algo assim volte a acontecer”, disse.

Representando o Instituto Vladimir Herzog, Gabrielle Abreu e Rafael Schincariol detalharam as conclusões do monitoramento e afirmaram que das 29 recomendações gerais da CNV, apenas duas foram plenamente cumpridas: a revogação da Lei de Segurança Nacional e a introdução das audiências de custódia no ordenamento jurídico brasileiro. Como destaque negativo, eles apontaram a ausência de responsabilização dos agentes públicos que cometeram graves violações de direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil.

“Essas recomendações ao Estado brasileiro visam a não repetição da ditadura e dos seus crimes, o aperfeiçoamento institucional e o fortalecimento da democracia”, destacou Schincariol.

Segundo eles, entre as demais recomendações gerais, 14 não foram implementadas, outras 6 realizadas parcialmente e houve ainda 7 retrocessos. Das 13 recomendações especificamente ligadas aos povos indígenas, todas estão em retrocesso. Já as sete recomendações relacionadas a comunidade LGBTQIA+ encontram-se parcialmente atendidas.

“Antes da entrega oficial do relatório à presidente da comissão e ao ministro, eu queria ratificar que o objetivo dessa audiência pública é pedir ao Legislativo e ao Executivo aqui representados a criação de um órgão de seguimento das recomendações da Comissão Nacional da Verdade”, ressaltou Gabrielle Abreu.

Ao atender o apelo pela criação de um órgão de acompanhamento das recomendações da CNV, Almeida reforçou que o país precisa trabalhar para institucionalizar a política de direitos humanos e lutar contra retrocessos. “Nós conseguimos criar uma comissão nacional de residência e, tempos depois, nos encontramos sob o julgo do fascismo que nós achávamos que haviam superado”, disse o ministro, em referência aos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

Almeida comentou ainda os resultados do monitoramento apresentado. “O fato de que nós não tenhamos conseguido implementar as recomendações da Comissão Nacional da Verdade explica, e muito, o que foi o dia 8 de janeiro. E explica por que é necessário que as pessoas que perpetraram o 8 de janeiro sejam exemplarmente responsabilizadas e, mais do que isso, que nós possamos fazer a relação entre essas pessoas que atacaram a democracia no Brasil e o descumprimento sistemático, pelo Estado brasileiro, de recomendações da CNV e de organismos internacionais”, concluiu o ministro.

Por fim, Almeida defendeu que o Brasil deve admitir internacionalmente a existência de violações aos direitos em seu território e anunciou também a criação de outra comissão para o monitoramento e implementação das determinações da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Também participaram do debate a presidente da Comissão de Anistia, Eneá de Stuz e Almeida, o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, André Leão, e Pedro Dallari, como representante da CNV.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Wilson Silveira

Tags:Camara Federal dos Deputadosmanchete
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