Escola Judicial realizou mais de 200 eventos acadêmicos de maneira presencial e também online.
2023 foi o ano em que a Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud/TJAM), tendo como diretor o desembargador Cezar Bandiera, intensificou as ações para tornar acessível seus cursos e capacitações, incluindo cada vez mais os servidores do Poder Judiciário de todas as comarcas do estado.
“Diante de todos os desafios enfrentados, nossa dedicada equipe revelou uma resiliência notável, sempre mantendo em mente o nobre propósito institucional que nos conecta. Cada membro, seja magistrado, servidor, estagiário ou prestador de serviços, contribuiu com dedicação incansável, enfrentando as adversidades com determinação e preservando nosso compromisso inabalável com a excelência e a missão da Ejud.”, evidenciou o diretor da Ejud, desembargador Cezar Bandiera.
Ao longo do ano foram realizados 213 eventos acadêmicos de maneira presencial e também on-line. Mais de 1744 horas aulas ministradas, 6955 certificados expedidos atingindo um total de 3522 alunos entre público interno e externo além da entrega dos diplomas de 97 alunos da primeira turma de pós-graduação lato sensu em Poder Judiciário realizada pela Ejud em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para magistrados e servidores do TJAM.
Outra frente de atuação da Escola que teve destaque foi o Programa de Interiorização, que visitou 20 comarcas. Por meio dele, foi possível levar formação específica para os servidores que atuam no Poder Judiciário nas mais longínquas comarcas. Além disso, como parte do Programa de Interiorização o Tribunal de Justiça do Amazonas, reuniu pela primeira vez na história da Corte representantes de 46 comarcas do interior do estado, promovendo a troca de informações e experiências entre os gestores no I Encontro de Diretores de Secretaria e Escrivães de Varas de Primeira Entrância.
Para Rafael Santos, secretário-geral da Ejud, iniciativas como esta fortalecem o vínculo entre o servidor e a instituição. “Somente entendendo cada realidade local poderemos prestar uma formação que atenda a estas necessidades. Assim como a Escola forma os seus servidores, esses também formam a Escola. O processo de ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla”, salientou Rafael Santos.
Durante essas visitas foram ministrados cursos como “Estratégias de uso de sistemas para o cumprimento de metas do Conselho Nacional de Justiça”, “LGPD Segurança da Informação e Inovação”, “Gestão e Uniformização dos Expedientes de Primeira Entrância do Poder Judiciário do Amazonas”, “Conhecimentos aplicados às comarcas de Primeira Entrância: Direito Penal e Processual Penal” entre outros com o objetivo de aperfeiçoar os servidores e com isso melhorar a prestação jurisdicional.
Temas atuais como o uso da Inteligência Artificial atrelado aos desafios diários em busca de uma jurisdição de qualidade, rápida e eficiente foram evidenciados com a realização do Projeto Trilha da Inovação. A ação, em parceria com o Manaus Tech Hub, fomentou a tecnologia e a cultura da inovação para aperfeiçoamento da prestação jurisdicional premiou as três melhores soluções apresentadas pelas equipes que participaram da maratona tecnológica, Hacka For Justice.
Ainda em 2023 a Ejud reuniu grandes juristas de todo o Brasil em eventos como o II Encontro de Compliance, Integridade e Governança realizado pela Escola Judicial e pela Rede de Governança do Brasil.
Visando melhorar a comunicação e o feedback, trazendo assim mais agilidade nas respostas ao cidadão, a Escola Judicial inovou também ao realizar em parceria com a Consultoria Singulari, o programa Café com Gestores que foi direcionado aos diretores de unidades judiciais da comarca de Manaus. Além disso, a Escola também atuou na acolhida de formação inicial para os novos servidores que foram nomeados nas chamadas para provimento de cargos de nível médio e superior que vão atuar no 1.º e 2.º graus e áreas administrativas.
Iniciativas que valorizam, reconhecem e auxiliam na formação dos futuros profissionais que atuam em diversas áreas do Poder Judiciário foram desenvolvidas como, por exemplo, a Liga dos Estagiários da Justiça, associação de caráter científico e sem fins lucrativos em forma de projeto de extensão criada pela EJUD além dos grupo de estudos temáticos criado com servidores da capital e do interior para fomentar a produção acadêmica e troca de experiências que serão ser transformados em pesquisa e produção científica.
Ao longo do ano, a Ejud também realizou ações específicas trabalhando eixos temáticos como: Gênero e Diversidade, Infância e Juventude, atenção à pessoa em situação de rua, Segurança Institucional, qualidade de vida, igualdade racial, saúde, acessibilidade, entre outros.
Com a migração de sistema no Tribunal de Justiça do Amazonas, que irá utilizar o Projudi em todas as unidades judiciais, a Ejud encarou um novo desafio que foi o de treinar magistrados e servidores na gestão de processos, implementando rotinas e procedimentos no Sistema de Processo Judicial Digital.
A atuação e o trabalho incansável desenvolvido pela Escola, na capital e no interior do estado, rendeu elogios do Conselho Nacional de Justiça, que no mês de setembro realizou inspeção no órgão. São ações como essas que contribuem para a melhor prestação jurisdicional e o acesso à justiça em todo o Amazonas.
#PraTodosVerem – a fotografia que ilustra a matéria mostra o diretor da Ejud, desembargador Cezar Bandiera, no auditório do Tribunal, em um dos eventos promovidos pela Escola Judicial. Ele está em pé, usa terno e gravata e fala diante da plateia.
Elisângela Araújo | Ejud
Foto: Raphael Alves
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