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Portal Informe Digital > Blog > Política > Diretora do Fórum de Segurança diz que debate sobre gênero pode reduzir violência contra mulher
Política

Diretora do Fórum de Segurança diz que debate sobre gênero pode reduzir violência contra mulher

Por biblia
Última atualização: 28 de abril de 2023
6 Min Lidos
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28/04/2023 – 12:47  

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Silvye Alves contou às convidadas que a mãe sofreu violência doméstica

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, apresentou nesta quinta-feira (27) na Câmara dos Deputados dados sobre feminicídio no Brasil e ressaltou que 45% das mulheres que se disseram agredidas não fizeram nada após sofrerem agressões, nem mesmo procuraram a família.

No ano passado, 18,6 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência, que vão desde a psicológica até a física – ou seja, mais de 50 mil mulheres sofreram violência a cada dia no País.

“Falar sobre prevenção passa por a gente desmistificar um pouco esse debate sobre gênero e sobre equidade de gênero que me parece que foi muito distorcido no Brasil nos últimos anos”, disse Samira em audiência da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Para ela, a solução para o problema da violência contra mulheres passa por esse debate.

“Quando a gente fala em igualdade de gênero, a gente está falando sobre iguais condições para homens e mulheres, meninos e meninas, e isso precisa ser incorporado nos currículos escolares. A gente precisa provocar uma discussão sobre esses papéis sociais para promover relações mais saudáveis e pautadas pelo respeito e pela equidade”, afirmou a diretora.

Em 2022, 36% dos assassinatos de mulheres foram feminicídios. O número representa um crescimento de 5% em relação a 2021.

De acordo com a Lei 13.104/15, feminicídio é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica e familiar ou por menosprezo ou discriminação à sua condição de mulher.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Samira Bueno participou do debate por videoconferência

Investimentos
Samira Bueno listou ainda outros fatores de risco para o feminicídio e que precisam ser debatidos, como o acesso a armas de fogo e o abuso de álcool e outras drogas; a atuação junto aos autores da violência para a construção de uma masculinidade não violenta; e a ampliação de recursos financeiros, reduzidos nos últimos quatro anos.

A pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP Deborah Piccirillo apontou, entre as causas para o aumento nos feminicídios, a pandemia de Covid-19, o crescimento de discursos de ódio que fomentam violências, e a falta de investimentos.

“Para melhor compreender os motivos do aumento dos casos de feminicídio e propor ações de prevenção, é necessário maior conhecimento acerca das dinâmicas em torno desse crime, o que significa maior investimento em inteligência policial e em pesquisa sobre o assunto, pois só conseguimos combater o que conhecemos”, explicou Deborah.

A representante da Coordenação de Prevenção às Violências contra Mulheres da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública na audiência, Jurema Helena dos Santos, apresentou dados de alguns investimentos da pasta na área.

Segundo ela, nos primeiros quatro meses de 2023, foram compradas 262 viaturas para o aparelhamento de rondas Maria da Penha e delegacias especializadas ao atendimento à mulher. Também foi publicado um edital de R$ 8 milhões para financiar projetos municipais de prevenção à violência contra mulheres pelas guardas civis municipais, entre outros investimentos.

A diretora de Proteção de Direitos da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Ministério das Mulheres, Aline Yamamoto, por sua vez, apontou como prioridades da pasta a reestruturação do Ligue 180; a retomada do programa Mulher, Viver sem Violência; e a elaboração de um pacto nacional de prevenção para os feminicídios, em que estados e municípios elaborem plano de ação para enfrentamento do problema.

Já a juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Amini Haddad Campos falou sobre o novo protocolo do órgão para evitar preconceito ou repetição de estereótipos nos julgamentos em que as mulheres são vítimas, ou mesmo acusadas.

Testemunho
Autora do requerimento para a realização da audiência, a deputada Silvye Alves (União-GO) compartilhou sua experiência pessoal e apontou a importância da prevenção do feminicídio.

“Eu sou vítima de um lar de violência doméstica, em que o meu pai tentou matar minha mãe na nossa frente por diversas vezes”, confessou, acrescentando que foi também ela foi vítima. “Eu acho que o feminicídio é totalmente evitável, existe uma escala para o feminicídio”, acrescentou Silvye.

Pensando nos filhos de mulheres que sofrem violência, a diretora do Fórum de Segurança Pública, Samira Bueno, defendeu um olhar para os órfãos dos feminicídios, já que, muitas vezes, o autor do crime é o pai da criança, que ou é preso ou se suicida.

Na Câmara, diversas propostas preveem a possibilidade de pagamento de pensão a órfãos de mulheres vítimas de feminicídio (PLs 3781/21, 976/22, 310/23 e outras).

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Natalia Doederlein

Tags:Camara Federal dos DeputadosmancheteSegurança PúblicaViolênciaViolência doméstica
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