As contas da gestão do prefeito de Manaus, David Almeida, dos exercícios financeiros de 2022 e 2023, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), em sessão plenária realizada nesta segunda-feira, 1º/9. A aprovação foi unânime, com o voto do relator das contas do município, conselheiro Luis Fabian Barbosa, sendo seguido pelos demais conselheiros.
As contas dos anos de 2022 e 2023 foram aprovadas pelo relator, seguindo o parecer do Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM), que foi lido na sessão pelo procurador-geral do MPC-AM, João Barroso de Sousa. O parecer prévio do TCE-AM, com a aprovação das contas da Prefeitura de Manaus, será encaminhado para apreciação dos vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“A aprovação das contas do município demonstra a responsabilidade da nossa gestão na aplicação dos recursos públicos. Avançamos muito no nosso primeiro mandato, com a capital tendo os melhores resultados no Ideb, a saúde chegando a 92% de cobertura da atenção primária, tanto que obtivemos a aprovação da população nas urnas, mas sabemos que temos muito a conquistar e estamos trabalhando para alcançar objetivos ainda maiores com a nova gestão”, enfatizou o prefeito David Almeida.
Recomendações
As contas de 2022 e 2023 foram aprovadas com recomendações do conselheiro Luis Fabian, principalmente voltadas à educação. A maior recomendação foi para o aumento do número de vagas em creches. A gestão municipal encerrou 2024 com mais de 10,4 mil vagas em creches, sendo que mais de 5.200 vagas foram criadas pela gestão do prefeito David Almeida.
O número demonstra que a gestão do prefeito David Almeida criou mais vagas em creches que todos os três ex-prefeitos anteriores em 16 anos.
Ainda relacionada à educação, o conselheiro parabenizou a gestão pelo investimento realizado na zona rural, com aplicação de recursos três vezes maior que o mínimo exigido. O orçamento prevê investimento de 5% na educação da zona rural, mas o recurso aplicado foi de 15,45% no período.
“Esse, portanto, é um dado muito favorável. Nós sabemos da dificuldade que é realizar educação nas zonas rurais do município, como também nas zonas rurais do interior do Estado. Isso resta demonstrado pela necessidade de aplicar três vezes mais que o mínimo”, destacou o conselheiro Luis Fabian.
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Texto – Geraldo Farias / Semcom
Fotos – Arquivo/Semcom