Acolhimento, respeito e segurança no ambiente de trabalho foram questões debatidas e abordadas no primeiro dia do curso promovido pela Esmam.
Iniciou nesta quinta-feira (04/05) a promogramação do seminário presencial sobre “Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação”, organizado pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud) e Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação (CPEAMSD/TJAM). Com carga horária de 4 horas/aula, o evento prossegue nesta sexta-feira no Auditório do Centro Administrativo Des. José de Jesus Ferreira Lopes, anexo a Sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, no Aleixo, zona Centro-Sul.
A abertura do seminário contou com a participação da presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge; da vice-presidente da Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação, desembargadora Onilza Abreu Gerth; da presidente da Comissão no 2º Grau do TJAM, desembargadora Carla Reis e; da juíza Luciana da Eira Nasser, presidente da Comissão no âmbito do 1.º Grau do TJAM.
A presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge, destacou que curso aborda um tema de extrema importância. “O TJAM tem a obrigação de fornecer aos servidores e magistrados que passam mais de 6 horas diárias exercendo suas funções no Tribunal, em convívio com chefes, colegas, prestadores de serviço e com o público em geral, um ambiente saudável de trabalho. E será através da conscientização e de medidas para impedir ou punir comportamentos inadequados, que asseguraremos isso”, disse a Presidente da Corte.
Ao falar na abertura do evento, a desembargadora Carla Reis destacou que infelizmente práticas de assédio ou discriminatórias ainda são muito comuns em nossa sociedade e afetam a vida de muitas pessoas, especialmente no ambiente de trabalho. A magistrada apresentou dados da pesquisa Violência no Trabalho Identificação e Prevenção, realizada em 2019 pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, segundo a qual cerca de 52% dos trabalhadores brasileiros já sofreram de algum tipo de violência no ambiente de trabalho, sendo que 11% relataram ter sofrido assédio moral e 4% assédio sexual.
“Em matéria da jornalista Adriana Negreiros, publicado nesta semana, no site UOL, registra-se que quase metade das brasileiras sofreu assédio ou agressão no ambiente de trabalho no ano de 2022 e que as mulheres sofrem em silêncio, pois apenas 50% das vítimas denunciaram às empresas ou a seus chefes imediatos essas ocorrências”, salientou a desembargadora.
Atuação da CPEAMSD/TJAM
O juíza Luciana Nasser apresentou a estrutura da CPEAMSD/TJAM, sua atual composição e as atividades que vêm sendo desenvolvidas, como a elaboração de material informativo sobre o tema, a realização de palestras, seminários e rodas de conversa, além de pesquisa interna sobre assédio e discriminação, objetivando avaliar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, projetar melhorias, sinalizar para as pessoas seus direitos e deveres e coletar informações que embasem a Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, ao Assédio Sexual no âmbito da Corte amazonense, “para que o combate a todas as formas de discriminação seja cada vez mais efetivo, a fim de promover o trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no âmbito do Poder Judiciário Estadual”, frisou a magistrada.
Debates
A primeira roda de conversa do curso foi mediada pelo juiz do TJAM, Saulo Góes Pinto, com a participação do juiz titular da Vara do Trabalho de Presidente Figueiredo, Sandro Nahmias Melo, da procuradora do Trabalho, Fabíola Bessa Salmito de Almeida e da subsecretária da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Maria das Graças Soares Prola.
O juiz Saulo ressaltou a importância de eventos que tragam luz para um assunto tão importante e sensível, como o que está sendo tratado no curso e ressaltou que “combater a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras, comportamentos capazes de causar ofensa à personalidade, à dignidade ou à integridade psíquica ou física ou ainda discriminar alguém em razão de raça, cor, etnia, procedência, gênero, orientação sexual, deficiência, crença religiosa ou convicção política ou filosófica, tornou-se fundamental para garantir um ambiente saudável, seguro e livre, seja no trabalho ou em qualquer extensão da sociedade”.
Na sequência, ocorreu a Roda de Conversa sobre o tema do seminário, com a participação da secretária de Gestão de Pessoas do TJAM, Wiulla Inácio Garcia Alves e o servidor Pedro Gadelha, diretor da Secretária de Audiências de Custódia.
Segundo dia
Na manhã de sexta-feira (05/05), a programação do seminário terá prosseguimento com a palestra “Comunicação não violenta”, proferida por Blenda Abrahão, mestre em Gestão de Empresas – Certificação internacional pelo ISCTE- Europa, MBA em Gestão de Empresas pela FGV e administradora especialista em Gestão de Negócios e Gestão de Marketing.
Veja mais imagens do 1º dia do seminário no link: https://www.flickr.com/photos/tribunaldejusticadoamazonas/albums/72177720308024284/with/52870754730/
#PraTodosVerem: Imagem principal da matéria traz a visão geral da primeira roda de conversa e do público presente ao seminário presencial sobre “Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação”, organizado pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (Ejud) e Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e Discriminação (CPEAMSD/TJAM).
Ramiro Neto – Esmam
Fotos: Chico Batata
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
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