Durante dois dias, o MPT recebeu especialistas de várias instituições e segmentos sociais para discutir o trabalho escravo no Amazonas de forma aprofundada. O evento destacou as diversas modalidades, ações de repressão, prevenção e atendimento às populações vulneráveis que sofrem essa prática criminosa.
O magistrado do TRT-11 participou do evento no dia 29/9, como palestrante na primeira mesa de discussão, cujo tema foi: “O que é trabalho escravo contemporâneo?”. Ele abordou a participação do judiciário, discutindo os problemas sociais, envolvendo o trabalho escravo, a pobreza a miséria. “Estamos abrindo as portas do nosso poder judiciário, discutindo mobilidade, estrutura móvel, quebra de paradigma, linguagem menos rebuscada, acessibilidade para que as pessoas que procuram pelo judiciário sejam acolhidas, legitimadas, validadas nos seus problemas sociais, que a justiça faça justiça de fato, que não seja apenas um fórum, um prédio. É importante essa perspectiva nossa de participar desses eventos para mostrar que o judiciário está aberto e que ele não é um poder alheio, que é um poder presente a atendo às questões amazônicas”, destacou o juiz do trabalho Igo Zany.
A mesma mesa redonda também teve como palestrantes: Emerson Costa, auditor Fiscal do Ministério do trabalho e Previdência; Silvia Loureiro, docente da Universidade do Estado do Amazonas; e João Thomas, defensor Público da defensoria pública da UNIÃO. A mediação foi da coordenadora do Programa ‘Escravo, nem pensar!’, da ONG Repórter Brasil.
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Coordenadoria de Comunicação Social
Texto e fotos: MPT, com adaptações da Coord. Comunicação
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