A equipe de investigação do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob coordenação do delegado Marcos Arruda, titular da unidade policial, prendeu, nesta quarta-feira (07/10), por volta das 11h, José Alexandre Sadala de Oliveira, 32, em cumprimento a mandado de prisão pelo crime de estelionato. O indivíduo oferecia terrenos em sites de compra e venda com preços abaixo do custo e aplicava os golpes. Ele causou um prejuízo de R$ 40 mil em duas vítimas.
De acordo com o delegado, após publicar o anúncio nos sites, José atraia a vítima até um cartório de registro de imóveis, onde era feito uma espécie de ‘contrato de gaveta’, na qual servia como uma modalidade de transferência do imóvel para as vítimas.
”Após o contrato ser realizado, a vítima depositava certo valor na conta dele, como pagamento do imóvel. Nisso, ela se dirigia ao local para tomar posse do bem, mas quando chegava no endereço, era surpreendida com o fato do imóvel estar ocupado ou não existir. As investigações apontaram que o infrator causou um prejuízo de R$ 40 mil em duas vítimas”, disse Arruda.
O titular do 1° DIP relatou que tomou conhecimento do crime e solicitou à Justiça pelo mandado de prisão em nome dele, e a ordem judicial foi expedida no dia 24 de setembro pela juíza Careen Aguiar Fernandes, da Central de Inquéritos.
Prisão – Após diligências realizadas nesta quarta, os policiais obtiveram a informação que o homem estaria escondido em uma casa localizada em um conjunto habitacional, no bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus. No local, a equipe conseguiu realizar a prisão dele.
“Vamos continuar as investigações para descobrir se existem mais vítimas do estelionatário. Destaco também que as denúncias podem ser feitas por meio do número 181, o disque-denúncia da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) ou formalizar pessoalmente no 1° DIP, localizado na Avenida Duque de Caxias, bairro Praça 14 de Janeiro, zona centro-sul”, informou ele.
Indiciamento – José Alexandre foi indiciado por estelionato. Após os trâmites cabíveis, ele será levado para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde deverá passar por audiência de custódia e permanecerá à disposição da Justiça.