Por meio de parceria, equipe multidisciplinar atua visando também à capacitação profissional.
O 1.º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (“1.º Juizado Maria da Penha”) da Comarca de Manaus realizou no Fórum Ministro Henoch Reis, na última terça-feira (08/03), a 2.ª Oficina de Empregabilidade e Tecnologias Sociais.
A atividade ocorreu em parceria com a Associação das Donas de Casa do Amazonas (ADCEA) e fez parte das ações promovidas pela equipe multidisciplinar do juizado na programação da Semana da Justiça pela Paz em Casa.
A oficina contou com a participação de 14 mulheres com processos em andamento no juizado e teve como objetivo oportunizar conhecimento a fim serem capazes de abrir o próprio negócio ou conquistar um emprego.
“Embora seja um curso rápido, a metodologia de oficina possibilita uma dinâmica prática nas ferramentas tecnológicas, bem como, em conteúdos sobre como se apresentar, por exemplo, em uma entrevista de emprego. Desse modo, entendemos que este é mais um recurso para instrumentalizar as mulheres em seu processo de rompimento com a violência, pois o conhecimento é empoderador”, diz a assistente social Celi Cristina Nunes Cavalcante, do Juizado Maria da Penha.
Ela destaca que a equipe psicossocial tem atuado em diversas frentes para o enfrentamento à violência contra a mulher, com trabalhos de orientação e prevenção à violência, por meio de parcerias com instituições que possibilitem capacitação profissional, a fim de intervir e tentar reduzir as vulnerabilidades sociais.
A oficina foi ministrada pela instrutora Beatriz Vieira, que integra o “Projeto Potência Feminina”. “É um projeto voltado para mulheres que sofreram com impacto da pandemia, com oficinas de empregabilidade, empreendedorismo e tecnologias sociais”, explica Beatriz, acrescentando que a de empregabilidade é voltada para quem pretende entrar no mercado de trabalho, com orientações sobre como se apresentar em uma entrevista, enviar currículo e tudo que envolve a busca por emprego e como se manter no mercado.
A avaliação da oficina foi positiva pelas participantes. A..A..N., de 30 anos, disse que foi bom para sua autoconfiança, que a atividade a deixou mais motivada e esperançosa para futuramente ter melhorias em sua vida.
A participante C..R.M. C., de 48 anos, agradeceu a oportunidade de participar da oficina: “Foi um impulso para minha vida, depois da oficina sinto que quero seguir minha vida acreditando que sou capaz. Foi excelente a experiência e quero participar de todas que vierem pela frente”.
E a participante M. B. D.S, de 32 anos, disse ter gostado pelo fato de a oficina ensinar a buscar novos conhecimentos e a ganhar dinheiro sendo empreendedora de sucesso, o que é ótimo para ser independente. “A avaliação sobre a oficina foi nota dez e com certeza ajuda muitas mulheres a superar a violência sofrida. Eu me senti acolhida e bem recebida, obrigada a todos”, declarou.
Patrícia Ruon Stachon
Fotos: Acervo do Juizado
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