FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AMA Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio das equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (09/02), a terceira fase da Operação Lucas 8:17, que resultou nas prisões de Kamylla Tavares da Silva, 23; Joabson Agostinho Gomes, 38; Jordana Azevedo Freire, 40; e Romário Vinente Bentes, 32, por envolvimento na morte do sargento do Exército Brasileiro (EB), Lucas Ramon Silva Guimarães, que tinha 29 anos.
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Por Agência Amazonas
Nesta fase, foram presos os mandantes e os articuladores do crime
“É uma honra prestigiar mais um trabalho realizado com sucesso pela DEHS. A PC-AM está sempre atuando para dar uma resposta positiva em prol da segurança da nossa população”, destacou a delegada-geral.
Durante coletiva de imprensa, realizada na sede da DEHS, a delegada-geral Emília Ferraz ressaltou o êxito das equipes em deflagrar mais uma fase da operação em torno deste caso.
“Os empresários Joabson e Jordana foram identificados como mandantes do crime. Já Romário, considerado o braço direito do casal, e Kamylla tiveram participação na articulação do ato criminoso, incluindo a contratação do pistoleiro Silas Ferreira da Silva, 26, preso no dia 22 de novembro de 2021. Silas recebeu cerca de R$ 65 mil para cometer o delito”, explicou a autoridade.
O delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, informou que o crime ocorreu no dia 1° de setembro de 2021, em uma cafeteria no bairro Praça 14 de Janeiro, zona sul, onde a vítima foi atingida por vários disparos de arma de fogo.
“Elas tiveram participações secundárias e faziam o intermédio de conversas entre Silas e Romário. Agora, os trabalhos irão continuar para localizar e efetuar a prisão delas”, ressaltou Cunha.
Conforme o delegado, na ocasião, ainda houve a participação de mais duas mulheres, identificadas como Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos, de idades não reveladas, que estão sendo procuradas pela Polícia Civil.
Procedimentos
Os indivíduos responderão por homicídio qualificado e associação criminosa e ficarão à disposição do Poder Judiciário.
Decisão judicial
Os mandados foram expedidos pelos juízes Eline Paixão e Silva Gurgel e Rafael da Rocha Lima, da Central de Inquéritos. Kamylla e Romário tiveram a prisão temporária decretada; Joabson, prisão preventiva; e Jordana, prisão domiciliar.