Zona Franca de Manaus é um modelo emblemático de desenvolvimento econômico. Este projeto não só gera empregos, como também prioriza a preservação ambiental na região amazônica. Ao longo dos anos, a Zona Franca de Manaus se destacou por sua notável resiliência frente a crises econômicas, oferecendo incentivos que atraem investidores e empresas. Neste artigo, vamos explorar a importância da Zona Franca de Manaus, suas características e a recente interação com a embaixada da Argentina.
A Zona Franca de Manaus (ZFM) foi criada em 1967, visando promover o desenvolvimento econômico na Amazônia. O modelo industrial estabelecido pela Zona Franca de Manaus não apenas estimula a geração de empregos, mas também mantém um compromisso forte com a sustentabilidade. Com 97% da floresta preservada, esse equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental é fundamental para o sucesso da região.
Recentemente, a Secretaria de Estado de desenvolvimento econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) reuniu-se com representantes da embaixada da Argentina. Essa reunião destacou a importância da Zona Franca de Manaus na economia brasileira e discutiu possíveis parcerias. Durante essa visita, foram apresentados dados significativos sobre a ZFM, suas fases na indústria e a relevância dos incentivos fiscais oferecidos no local.
O secretário-executivo de desenvolvimento econômico da Sedecti, Gustavo Igrejas, detalhou a evolução da Zona Franca de Manaus em três etapas principais. A primeira fase começou com o decreto-Lei n° 288/1967. A segunda fase foi marcada pela verticalização e o aumento do índice de nacionalização em 1975. A terceira fase, iniciada na década de 1990, foi caracterizada pela introdução dos Processos Produtivos Básicos (PPBs). Essas etapas demonstram como a Zona Franca de Manaus se adaptou e cresceu ao longo dos anos, mostrando sua capacidade de superar adversidades e crises.
Os números apresentados por Igrejas durante o encontro foram impressionantes. A Zona Franca de Manaus teve um faturamento de US$ 26,1 bilhões entre janeiro e agosto de 2025. Os setores mais contribuintes para esse faturamento foram as indústrias de informática (21,12%), motocicletas (20,10%) e eletroeletrônicos (16,64%). Os principais produtos fabricados na Zona Franca de Manaus incluem motocicletas, televisores e ar condicionados, evidenciando a diversidade e a riqueza da produção local.
A interação com a embaixada argentina trouxe uma nova perspectiva sobre a Zona Franca de Manaus, onde o interesse em estabelecer parcerias foi um tema central. Joaquin Coniglio, secretário da embaixada, enfatizou a importância do intercâmbio de ideias e da colaboração entre os dois territórios. Essa cooperação PODE representar oportunidades significativas para o fluxo comercial e cultural entre a Argentina e o estado do Amazonas.
Além disso, a Sedecti também ressaltou a relevância da preservação ambiental. Esse aspecto deve ser sempre considerado junto ao desenvolvimento econômico, reforçando que a Zona Franca de Manaus serve como um modelo a ser seguido por outros locais que buscam equilibrar crescimento econômico e conservação ambiental.
Os participantes da reunião incluíram técnicos do Departamento de Atração de Investimentos e Comércio Exterior (Daice) e da Secretaria Executiva de desenvolvimento econômico. Isso reforça a importância da cooperação interinstitucional para alcançar os objetivos de desenvolvimento da Zona Franca de Manaus.
Em conclusão, a Zona Franca de Manaus é um modelo de crescimento que não apenas promove a sustentabilidade, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico. A recente aproximação com a embaixada da Argentina abre portas para novas parcerias que podem fortalecer ainda mais a posição da Zona Franca no cenário econômico internacional. O futuro parece promissor para a Zona Franca de Manaus, que ao longo dos anos demonstrou sua capacidade de inovação e adaptação às necessidades do mercado global, sempre mantendo foco na preservação ambiental.
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