FVS-RCP informa cobertura vacinal de 35,4% no Amazonas e reforça apelo para ampliar a proteção coletiva.
De acordo com a Fundação de Vigilância em saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), 35,4% do público-alvo tomou a vacina contra a Influenza no Amazonas, conforme divulgado nesta quarta-feira (10/12). A Secretaria de Estado de saúde (SES-AM) lembra que a cobertura recomendada pelo Ministério da saúde é de 90%. A campanha foi antecipada e teve início em novembro, por conta da sazonalidade dos vírus respiratórios que aumentam a circulação durante o período do inverno amazônico, que vai de novembro a maio.
Cobertura e antecipação da campanha
A FVS-RCP informou a taxa de 35,4% para o público-alvo no estado. De acordo com a SES-AM, a meta do Ministério da saúde é 90%. Por conta da sazonalidade, a vacinação foi antecipada no Amazonas e começou em novembro. A diferença entre a cobertura atual e a meta motivou orientações conjuntas às prefeituras.
Posição das autoridades
A secretária de Estado de saúde, Nayara Maksoud, ressalta a função da vacina como estratégia coletiva de proteção: “Temos a possibilidade de atravessar o período da sazonalidade das doenças respiratórias com a população imunizada, mas a adesão ainda está abaixo do esperado. Por isso, fazemos um apelo para que as pessoas que estão nos grupos prioritários procurem uma unidade básica de saúde (UBS), em qualquer município”, orienta.
Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o quadro exige atenção e mobilização: “O estado se organizou, distribuiu as doses com antecedência e estruturou a REDE para ampliar o acesso à vacina. Quando a procura é baixa, o risco aumenta para todos, especialmente para os grupos mais vulneráveis”, salienta.
Grupos prioritários e oferta
A vacina contra a Influenza é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de saúde (SUS) nas Unidades Básicas de saúde (UBSs). Devem ser vacinadas: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); idosos com 60 anos ou mais; povos indígenas e quilombolas; pessoas com deficiência permanente ou comorbidades; profissionais da saúde e da educação; profissionais das forças de segurança e salvamento; integrantes das Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores dos transportes coletivos; portuários e dos Correios; pessoas em situação de rua; população privada de liberdade; adolescentes em medidas socioeducativas; e trabalhadores do sistema prisional.
Ações para ampliar o acesso
A FVS-RCP mantém o monitoramento da vacinação nos 62 municípios do estado e orienta estratégias aos municípios para ampliar o acesso, como mutirões, ampliação de horários e ações extramuros. Segundo a fundação, a distribuição das doses e a estruturação da REDE foram realizadas com antecedência para facilitar a oferta.
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