Abordando o tema a “Hotelaria (D)eficiente e acessibilidade como diferencial de competitividade”, duas alunas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) conseguiram destaque e obtiveram o primeiro lugar na categoria Resumos Expandidos da 14ª edição do Fórum Internacional de Turismo do Iguassu, realizada no Paraná, totalmente on-line, entre 9 e 11 de setembro. A UEA também conquistou para o Amazonas o segundo lugar na categoria Relatos de Experiências.
Ao todo, foram apresentados 125 trabalhos, que representaram 27 universidades de 11 estados brasileiros.
Os resumos expandidos da UEA foram desenvolvidos e apresentados por por Beathriz Defaveri Bieler, Anny Alinny Raimunda de Souza Lima e Marklea da Cunha Ferst. Já os relatos, que tinham como tema “Saberes e enfrentamento em tempo da COVID-19: relato de experiência extensionista na Associação de Mulheres Indígenas – AMISM – Manaus”, foram apresentados por Joelma Monteiro de Carvalho, Rejane Gomes Ferreira e Rucian da Silva Vilácio.
A professora da UEA, Marklea Cunha Ferst, destacou que os trabalhos premiados são fruto de pesquisa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) apresentados pelas acadêmicas. Marklea enfatiza ainda que, por se tratar de um fórum internacional, houve muito incentivo para que as alunas participassem, em virtude da qualidade dos trabalhos que estavam sendo desenvolvidos por elas e que fomentam a pesquisa acadêmica.
“Ficar em primeiro e segundo lugares em um evento internacional de relevância é muito gratificante. Vinte e sete universidades apresentaram ótimos trabalhos, e os da UEA se destacaram entre eles. Estamos satisfeitas com o resultado final”, disse.
Já a professora mestra, Joelma Monteiro de Carvalho, acrescentou que a intenção da participação da UEA neste evento foi a de dar visibilidade ao potencial turístico que o Amazonas apresenta, pelas belezas naturais, diversidade cultural, gastronomia, monumentos e expressões linguísticas. Segundo ela, os saberes expostos induziram os participantes a conhecer o Amazonas e sua diversidade, com responsabilidade e respeito às populações, já que o evento tratou da inovação e sustentabilidade em tempo de pandemia.
“Esse diálogo em tempos híbridos é importante na troca de saberes. Apresentar a cultura indígena em um evento que agregou 27 universidades do Brasil e outras do exterior foi desafiador, pois nossa apresentação foi a única cujo relator é indígena e vive em comunidade, de costume ancestral. Trazer esses saberes para discussão científica requer apoio institucional, no investimento no ensino, extensão e pesquisa”, pontuou.
O idealizador e coordenador do evento, Paulo Angeli, disse que o Fórum foi considerado um sucesso. “Já é o maior evento técnico-científico do turismo do Brasil e cada vez se destaca mais pela qualidade dos trabalhos apresentados, que mais uma vez estavam espetaculares”.
O Fórum Internacional de Turismo do Iguassu é promovido pelo Instituto para o Desenvolvimento do Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente (Idestur), organizado pela De Angeli Eventos e Empreendimentos, em parceria com o Programa de Mestrado e Doutorado em Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com apoio da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e diversas universidades e institutos brasileiros.