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Por Agência Amazonas
Taxa de transmissão atual é de 1,03
FOTOS: Kássio Moraes |Divulgação/FVS-RCPA transmissão de Covid-19 (Rt) no Amazonas reduziu 48% nos últimos 14 dias. Só nos últimos sete dias, a redução foi de 25%, passando de 1,37, em 31 de janeiro, para 1,03 no domingo (06/02). No indicador atual, a cada 100 infectados podem transmitir o novo coronavírus (SARS-CoV-2) para outras 103 pessoas e o Estado passa a apresentar a segunda menor taxa de transmissão de Covid-19 do país.
A taxa de transmissão é um número médio de contágios causados por cada uma das pessoas infectadas, levando em consideração mudanças no comportamento da população, como a prática de distanciamento social, o uso de máscara de proteção respiratória e ampliação da vacinação contra Covid-19.
O secretário de Estado de Saúde, Anoar Samad, destaca que, há duas semanas, o Amazonas ocupava o primeiro lugar com a maior taxa de transmissibilidade do novo coronavírus do país e, hoje, é o penúltimo com o menor Rt.
“Esse cenário foi possível devido às medidas que evitaram grandes aglomerações que o governador Wilson Lima e a Secretaria de Saúde aplicam, desde dezembro de 2021, associado às ações para acelerar a vacinação contra a Covid-19 em Manaus e no interior, além do apoio expressivo dos meios de comunicação em divulgar nossas campanhas”, afirmou o secretário.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, à medida que a taxa se aproxima do indicador do número 1, o cenário da infecção apresenta redução do potencial de transmissão do vírus de pessoa para pessoa.
“É um índice que devemos comemorar, porque indica que caminhamos para redução de casos, o que impacta também em menos internações pela Covid-19”, afirma Tatyana.
Apesar da redução da taxa de transmissão, a diretora-presidente da FVS-RCP alerta para a importância de continuar mantendo as medidas de prevenção à Covid-19. “Não é hora de relaxar. Precisamos continuar cumprindo o nosso papel em buscar frear a transmissão de pessoa para pessoa com o uso das medidas preventivas não farmacológicas”, acrescentou Tatyana.