Por Agência Amazonas
Durante encontro, foram discutidos projetos para analisar a sustentabilidade econômica, social e cultural das atividades do setor primário em Itacoatiara
Técnicos da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) se reuniram, nesta terça-feira (24/01), com pesquisadores de instituições públicas de ensino e pesquisa para discutir a elaboração de projetos envolvendo indicadores de sustentabilidade econômica, social e ambiental das atividades do setor primário no município de Itacoatiara (localizado a 176 quilômetros de Manaus). O objetivo é desenvolver a bioeconomia no interior do Amazonas a partir de melhorias em cadeias produtivas, principalmente associadas à exploração madeireira regional.
Entre as instituições que tiveram representantes no encontro com a equipe técnica do Departamento de Negócios Agropecuários Pesqueiros e Florestais da ADS estão a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal Fluminense (UFF), a escola Superior de agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), além de pesquisadores da Embrapa Amapá.
“Será feito um escopo do projeto piloto, o qual foca, inicialmente, na cadeia produtiva madeireira do município de Itacoatiara. Ao recepcionarmos as informações iniciais do projeto, iremos contribuir com a inserção de objetivos ou propostas alinhadas às atividades da ADS”, destacou o engenheiro de pesca da ADS, Aprígio Morais.
As atividades da parceria entre as instituições públicas de ensino e pesquisa, e a instituição pública poderão, futuramente, se estender para outras localidades do estado. Tal estratégia, contribui para o aprimoramento da interação entre o conhecimento desenvolvido na academia e a prática que vem sendo executada nos diferentes campos de ação da ADS no Amazonas.
A Agência tem como um dos seus fundamentos básicos o uso sustentável dos recursos naturais, a geração de ocupação, emprego e renda no setor rural, bem como, a integração dos setores agropecuário, florestal, pesqueiro e mineral no processo produtivo.
A proposta inicial é que a própria ADS, reconhecida pela atuação no setor primário, seja engajada como catalisadora dos projetos de pesquisa. Já a academia, contribuirá com as políticas públicas desenvolvidas pela Agência, por meio da facilitação do escoamento da produção, além de promover melhorias tecnológicas para fortalecer o segmento no Estado do Amazonas.
