Em continuidade a uma agenda cumprida na manhã desta sexta-feira (1°), que começou com uma visita técnica ao Complexo Turístico Paraíso D’Ângelo para conhecer o projeto “Inovação na Piscicultura do Pirarucu”, e após fazer o reconhecimento do local onde funcionará o futuro parque tecnológico da cidade, o superintendente Bosco Saraiva e equipe técnica da Suframa participaram da cerimônia de lançamento da “Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Manacapuru-AM. O evento foi realizado na região central e reuniu moradores, instituições e personalidades como o prefeito Beto D’Ângelo e a prefeita eleita do município, Valcileia Maciel.
O novo modal econômico e social representa um conjunto de normas, programas e projetos que incentivam a atração de investimentos para a região, com o objetivo principal de gerar emprego e renda com grande foco nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), com ênfase na biotecnologia e bioeconomia. A meta é transformar Manacapuru no “Vale da Inovação no Amazonas”.
O Polo Digital de Manacapuru é formado pela política municipal propriamente dita, o Centro Empresarial de Inovação e por três incubadoras. Para dar subsídio e materializar o projeto, serão construídos no parque tecnológico, localizado na área próxima ao Miriti ao Instituto Federal do Amazonas (Ifam), os quatro galpões que irão absolver as incubadoras e o prédio onde funcionará o Centro de Negócios de Manacapuru.
Durante fala no evento, o superintendente Bosco Saraiva reforçou que a situação geográfica de Manacapuru é fundamental para o desenvolvimento do Amazonas, por se encontrar numa região muito importante para que seja implantada a política de ciência, tecnologia e inovação na localidade, por meio da Lei de Informática na Amazônia.
“A semente que se planta nesta conversa de hoje e o espaço já cedido oficialmente pela prefeitura para que se instale esse polo, já representa um desenho de que, nós, da Suframa, estaremos muitas e muitas vezes aqui no município de Manacapuru. Foi aqui que o prefeito D’Ângelo nos proporcionou fazer a primeira reunião de interiorização do desenvolvimento da Suframa no interior do Amazonas, como parte de um calendário a cumprir no interior do Estado, e nos estados de Rondônia Acre e Amapá”, frisou Bosco Saraiva, acompanhado dos superintendentes-adjuntos Frederico Aguiar (Executivo), Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), Leopoldo Montenegro (Projetos), Carlito Sobrinho (Administração), além do coordenador-geral de Desenvolvimento Regional, Igor Bahia, do coordenador-geral de Gestão Tecnológica, substituto, Thiago Melo, e o gerente da Superintendência-Adjunta Executiva (SAE/Suframa), Ozenas Maciel.
A Lei de Informática estabelece que todas as empresas que produzem bens e serviços de informática devem investir anualmente, no mínimo, 5% do seu faturamento bruto no mercado interno proveniente da comercialização de produtos incentivados, em atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação a serem realizadas na Amazônia, de acordo com projetos elaborados pelas próprias empresas, com base em propostas apresentadas à Suframa.