Mais cedo, a Autarquia já havia acompanhado a abertura oficial da feira, representada pelos superintendentes-adjuntos Frederico Aguiar (Executivo), Waldenir Vieira (Desenvolvimento e inovação tecnológica) e Leopoldo Montenegro (Projetos).
Considerado o maior evento de tecnologia, negócios e bioeconomia da Região Norte, a ExpoAmazônia Bio&TIC 2023 prossegue até quinta-feira (30), com o objetivo de alavancar os polos de Bioeconomia e de Tecnologia da Informação e Comunicação da região como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis para a manutenção da floresta amazônica e para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da Amazônia. Nesse sentido, a exposição também visa fortalecer os ecossistemas de Bio&TIC e integrá-los constantemente com os atores dos ecossistemas nacionais e internacionais de inovação.
A realização é da Associação do Polo Digital de Manaus (APDM), com as seguintes instituições: Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Governo do Amazonas – por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti-AM) -, Prefeitura de Manaus – por meio da Secretaria Municipal do trabalho, empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
Propriedade intelectual
Durante a mesa-redonda, o coordenador-geral de desenvolvimento regional da Suframa, Igor Bahia, falou de Lei de Informática e, entre outros assuntos, dos desafios assumidos pela Autarquia e instituições parceiras, para disseminar a cultura da Inovação e da propriedade intelectual; estimular que os ecossistemas usem os ativos dessa mesma propriedade, com a finalidade de gerar valor e desenvolvimento para a região em relação à temática.
Um dos parceiros citados pelo coordenador é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), com o qual a Suframa firmou um Acordo de Cooperação Técnica que tem como objeto, a disseminação da cultura da inovação e proteção da propriedade intelectual na Amazônia Ocidental e Amapá.
“Uma das nossas metas é apoiar a disseminação da propriedade intelectual, especialmente os ativos de propriedade industrial, como as indicações geográficas, marcas coletivas e patentes, fomentando, assim, o desenvolvimento da nossa região”, salientou Igor Bahia, que finalizou a explanação, anunciando para abril do próximo ano, a realização de um workshop referente ao assunto, na Suframa.
Além dele, a rodada de debate teve as presenças de Flávia Shimpl (IFAM) e Rodinelli Borges (Inpi).
Eixos
Em meio às discussões, a feira conta com quatro espaços onde são realizados os eixos temáticos: palco principal, exposição, salas de trilhas do conhecimento e arenas.
A expectativa dos organizadores é gerar mais de R$ 2,5 milhões em negócios.