A Sessão Plenária, desta quinta-feira (10), da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) tratou da retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal; fiscalização em unidades hospitalares estaduais e repúdio à fala do governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo).
Durante seu discurso, o deputado Sinésio Campos (PT) comemorou a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal etapa 3, que está programado para ser anunciado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. Ele enfatizou que o PAC mudará a vida das pessoas, gerando emprego e renda com aproximadamente R$ 1 trilhão em investimentos na área da habitação, energia elétrica e água potável encanada.
“É um programa extremamente importante que abrirá as portas para o caminho do saneamento básico efetivo nos municípios”, apontou. Na oportunidade, o deputado também lamentou a morte do presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba a Grande Família, Luís Gilberto Ferreira Lima, que se tornou referência na área da cultura de Manaus.
Da tribuna, o deputado Wilker Barreto (Cidadania) anunciou que está sendo definido o cronograma de visitas às unidades hospitalares junto com a Comissão de Saúde da Assembleia. “Preferencialmente, a cada 15 dias pela parte da tarde, visitaremos unidades hospitalares de saúde. Hoje definiremos e apresentaremos o calendário de visitas”, afirmou.
Repúdio
A declaração do governador Romeu Zema (Novo) sobre a importância do protagonismo dos estados do Sul e Sudeste voltou a repercutir negativamente entre os parlamentares. O presidente da Assembleia, deputado Roberto Cidade (UB) sugeriu que os parlamentares apoiem uma nota de repúdio contra a fala do governador Zema.
“Esta foi, no mínimo, uma fala infeliz por parte do governador Zema, que deve um pedido de desculpas à população brasileira. Se for da vontade dos demais deputados, emitiremos, em nome do Poder Legislativo, uma nota de repúdio a esta declaração. Não podemos nos calar. Os estados mais pobres é que sofrem com esse separatismo, com mais peso, com mais representatividade e naturalmente trabalham por mais recursos para seus estados”, apontou Cidade, após o assunto ter sido levado à Tribuna da Aleam, pelo deputado Sinésio Campos.
Os deputados Mário César Filho (UB) e Joana Darc (UB) confirmaram ser inadmissível um discurso de segregação num país democrático.