O secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, reuniu-se, nesta segunda-feira (07/09), com técnicos da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM). O objetivo foi definir cronograma e ajustes no processo de reabertura total do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz para atendimentos não Covid-19.
Diante da pandemia do novo coronavírus, o hospital, localizado na zona norte de Manaus, tornou-se exclusivo para atendimento de pacientes com a Covid-19. Com a redução das internações e a necessidade de aumentar a oferta de procedimentos para atender as demandas da rede, a partir deste mês, a unidade vai atuar como um hospital geral de grande porte, com toda a sua capacidade instalada.
Marcellus Campêlo destaca que, com a reabertura para outros atendimentos, a carta de serviços do hospital está sendo reconfigurada para garantir a ampliação de serviços. Para isso, todas as áreas técnicas precisam participar do processo, em especial a área de Vigilância em Saúde, considerando que a pandemia do novo coronavírus ainda é uma realidade.
“Depois de vencermos a etapa de contratualização de estabelecimento das metas com o Delphina, inclusive otimizando a questão financeira, o investimento que vai ser necessário realizar naquela unidade, nós reunimos toda a equipe de urgência e emergência, a regulação, e alinhamos as ações com a Vigilância em Saúde para estabelecermos os protocolos para liberação dos fluxos para ordenar essa nova retomada do hospital, que esperamos começar ainda esta semana”, afirma o secretário de Saúde.
Marcellus Campêlo informa que, com a nova fase do hospital, será possível ampliar o número de cirurgias eletivas, desafogando a demanda por esse tipo de procedimento em outras unidades.
“O Delphina tem uma capacidade instalada espetacular. Nós temos um hospital completamente montado e equipado para receber diversos procedimentos em saúde. Vamos ampliar as cirurgias, por exemplo, por mês, em mais de mil cirurgias, vamos abrir Hospital Dia, parque de imagens, estabelecer fluxo maior nos laboratórios, consultas, exames. O Delphina vai ser utilizado na sua capacidade máxima para dar a retaguarda que a rede precisa”, informa o secretário de Saúde.
A secretária executiva adjunta de Políticas em Saúde, Nayara Oliveira Maksoud, explica que, nesse planejamento inicial, o hospital será referência em cirurgia e retaguarda clínica para os Prontos-Socorros adultos da capital. “Para que toda demanda de cirurgias eletivas, ambulatório e parque de imagem retorne ao seu funcionamento com uma capacidade muito maior de cirurgias por dia, de exames, para que a população possa ser beneficiada”, informa Nayara.
Por ser referência em atendimento para Covid-19, durante a pandemia, o hospital Delphina Aziz ampliou o número de leitos, de 132 para 352, dos quais 100 somente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Agora, todos esses leitos e demais áreas do hospital serão destinados para o tratamento de outras patologias também.
“O que precisamos agora é fazer com que o Delphina utilize a sua capacidade máxima não só pensando em Covid-19, mas pensando em outros agravos e pensando também no que de eletivo ele possa ofertar à população”, complementa Nayara.