A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) realizou, na última quarta-feira (19/08), uma ação para retirada de ocupações irregulares na Rodovia AM – 070. A ação foi realizada no trecho da cabeceira da ponte até a rotatória, equivalente ao km 0 ao km 10, e contou com o apoio do Grupo Integrado de Prevenção a Invasões em Áreas Públicas (GIPIAP), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A ação visa o cumprimento do decreto de n˚ 9885, de 25/11/1986, que institui as faixas de domínio das rodovias estaduais, que na AM-070 é de 35 metros para ambos os lados a partir do eixo central da via.
De acordo com o chefe de Assessoria de Desapropriações, Márcio Azêdo, a ação ocorreu devido ao crescimento do número de ocupações irregulares, principalmente de barracas para venda de produtos, que ocupam a faixa de domínio e até mesmo a pista de rolamento da rodovia. Segundo ele, a situação vem provocando a parada de carros em local impróprio e trânsito de pedestres em locais onde os veículos empreendem velocidade de até 80 km/h, podendo ocasionar acidentes graves.
”Agora, na fase de conclusão da obra de duplicação da Rodovia AM-070, se fez necessário realizarmos ações de desocupação da faixa de domínio visando o ordenamento da via, o que passa necessariamente pela retirada dessas edificações, sejam as mais precárias ou as mais consolidadas. Porém, foi concedido prazo aos feirantes da rotatória do Cacau Pirêra, pois o Governo irá revitalizar uma feira coberta, naquela área, para abrigar estes vendedores de produtos regionais de forma confortável, segura e em local próprio para o comércio”, declarou Azêdo.
A operação ocorreu de forma pacífica e representantes dos órgãos competentes conversaram com os ocupantes das tendas instaladas no acostamento da rodovia, que se prontificaram a deixar o local, diante da proposta de melhorias solicitadas.
“Foi a dificuldade que fez a gente sair da feira. Solicitamos a construção de um retorno na frente da feira, de modo que facilite e atraia mais clientes. Nós, inclusive, combinamos que após a implantação deste retorno em frente à feira, voltaremos para o local, pois somos conscientes de que não devemos estar aqui”, explicou o vendedor de frutas, Newton Moris da Silva.