Promovido pelo Governo do Estado, por meio do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) oferecido aos moradores do parque residencial Liberdade concluiu suas atividades nesta sexta-feira (13/11). Dez alunos do residencial, situado no bairro Morro da Liberdade, zona sul, e entorno, participaram da formação.
O curso de Libras oferecido no residencial Liberdade, de nível básico, teve carga horária de 150h. A capacitação, nessa primeira fase do curso, teve o objetivo de ensinar a importância da acessibilidade das pessoas com deficiências auditivas e os conceitos da comunicação com pessoas surdas.
As capacitações profissionais fazem parte da parceria entre a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão que executa, fiscaliza e acompanhamento das obras do Prosamim, e o Cetam.
O professor do Cetam, Ítalo Lima, acredita que o curso para os residentes do parque residencial Liberdade é uma forma de inclusão no ambiente familiar e profissional.
“O curso habilita o aluno na conversação básica com o surdo. Como tivemos alunos que trabalham nos setores de saúde, educação e outras áreas, eles conseguem fazer essa comunicação nos ambientes em que eles estiverem”, explicou o professor.
Durante a última aula, a turma contou com a presença de Thiago Lima de Oliveira, de 27 anos, familiar de um dos alunos, que é deficiente auditivo e avaliou a comunicação dos alunos que concluíram o curso.
Para a aluna Alessandra Lopes, 19, moradora do entorno do residencial Liberdade, o social do Prosamim, em parceria com o Cetam, oferece uma ótima oportunidade aos residentes do programa, ainda mais por oferecer o curso que ela já tinha vontade de fazer.
“O curso atendeu a todas as minhas expectativas de conseguir me comunicar melhor com as pessoas surdas, além de obter um conhecimento maior com a língua”, contou a aluna.
Acompanhamento – Com o objetivo de qualificar os moradores dos parques residenciais entregues pelo programa, a Subcoordenadoria Social da UGPE faz o acompanhamento das famílias após o reassentamento e oferece oficinas, cursos, palestras e capacitações profissionais no intuito de gerar e complementar a renda.