Criado pelo Governo do Amazonas em 2022, o projeto está presente nos sete Centros de Convivência espalhados em Manaus.

Foto: Jimmy Christian/Seas
Sucesso e superação fazem parte do cotidiano de inúmeras pessoas em vulnerabilidade, de todas as idades, principalmente envelhecentes e idosos, que buscam ajuda no Mais Vida, na resolução de problemas físicos. O projeto completa três anos de atividades neste mês de maio, com um saldo superior a 1 milhão de atendimentos diretos e indiretos.
O Projeto Mais Vida foi criado em 2022 pelo Governo do Amazonas para fortalecer o trabalho da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) nos sete Centros de Convivência da Família e Idoso (Ceci). O projeto utiliza os espaços das unidades situadas na Cidade Nova, Santo Antônio, Mutirão, Raiz, Alvorada, Japiim e Aparecida, fazendo chegar esses serviços à população dessas comunidades.
Atualmente, mais de 5,6 mil pessoas estão cadastradas no projeto, sendo atendidas pelo corpo técnico do Mais Vida nas sete unidades sociais que funcionam em várias áreas de Manaus. São atividades físicas, esportivas, fisioterapia e dança, além do psicossocial, ferramentas poderosas para alcançar qualidade de vida da comunidade, ofertando saúde e bem-estar.
A titular da Seas, Kely Patrícia, destaca a importância do Mais Vida dentro dos Centros de Convivência, como reforço aos serviços oferecidos à população, que diariamente participa das inúmeras atividades ofertadas, seja na reabilitação física, com as sessões de fisioterapia; no combate ao sedentarismo por meio dos exercícios físicos e lazer.
“O trabalho desenvolvido nos centros demonstra o compromisso do Governo do Amazonas em promover o bem-estar e a qualidade de vida à população amazonense. É gratificante perceber o quanto o projeto transforma a vida de quem participa dele”, sintetiza.
Novas descobertas
Participante do projeto Mais Vida no Centro de Convivência Teonizia Lobo, Fatima Brandão Nardelli, 60 anos, mostra que o envelhecimento pode ser marcado por novas descobertas e renovação.
Dona de um pequeno atelier em sua casa, no bairro da Redenção, Fátima teve vários problemas de saúde por conta do rompimento do tendão no ombro direito e bursite no ombro esquerdo, lhe causando muita dor e limitação nos movimentos dos ombros. Por isso, o médico recomendou sessões de terapia.

Foto: Jimmy Christian/Seas
Sem condições de fazer um tratamento particular, foi aconselhada a procurar ajuda dos profissionais do Mais Vida.
“Fui bem acolhida e em dois meses de tratamento já tive melhoras significativas; as dores praticamente sumiram, tanto é que voltei a fazer pequenos reparos nas roupas no meu atelier”, disse a costureira, ressaltando que é gratificante ver a restauração de sua saúde física e também a mental, pelo tratamento recebido e as amizades conquistadas.
O fisioterapeuta Higson Herculano, que atua no Projeto Mais Vida no Teonizia, atesta que a maioria das pessoas vem por indicação médica, em situação de vulnerabilidade. No caso da dona Fatima, ele disse que a mesma foi uma das primeiras participantes do Mais Vida no centro e se mantém até hoje, obtendo progressão em seu tratamento.

Foto: Jimmy Christian/Seas
“Me sinto honrado em fazer parte do projeto, desde o início, um desafio diário em poder ajudar as pessoas em suas dificuldades de locomoção, dores; portanto, além do tratamento, damos carinho, afeto, amor”, assinala.
Defensora do Mais Vida, a aposentada Lucia Souza, 63 anos, afirma que o projeto tem ajudado muitas pessoas, principalmente os envelhecentes e idosos com problemas de articulação. Ela faz atividades no Ceci desde 2019, quando se aposentou, com aulas de pilates, ritmo e dança.
“Isso tudo faz parte da minha vida. Os exercícios são maravilhosos, fazem as dores reduzirem e até desaparecerem; o ambiente é saudável, assim como os profissionais são acolhedores. O somatório de tudo isso melhora a autoestima, dando disposição para viver”, sintetiza.
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