Missão envolve participação em congresso internacional e atividades de pesquisa sobre net-ativismo e cidadania digital no país
Por Sebastião de Oliveira
Ascom/Ufam
A professora Marina Magalhães, do curso de Comunicação Social/Jornalismo do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (Icsez/Ufam), Campus Parintins, está em missão científica no México, onde participa do IV Congresso Internacional de Cidadania Digital e desenvolve atividades de pesquisa acadêmica. O evento, de caráter itinerante, começou nos dias 4 e 5 de dezembro, na Cidade do México (MEX), e nos dias 6 e 7 de dezembro teve continuidade na cidade de Villahermosa, no estado de Tabasco.
Na programação do evento, a participação da docente ocorreu no dia 5 de dezembro, na mesa-redonda Cidadania Digital na Amazônia, com a apresentação “Net-ativismo na Amazônia: das representações midiáticas à cidadania digital”. A sessão teve lugar na Universidade Autônoma Metropolitana de México (UAM), na Unidade Xochimilco. Na ocasião, foram apresentados os resultados parciais da pesquisa Cidadania Digital, coordenada pela professora e desenvolvida no Icsez/Ufam com outros pesquisadores da Universidade e do Centro Internacional de Pesquisa Atopos.
“Os congressos internacionais são excelentes oportunidades para a divulgação da Ciência e da ampliação das nossas redes de pesquisa. Além de colocar em circulação os resultados dos nossos estudos em outro país, em especial sobre a Amazônia, também estamos vivendo a oportunidade de conhecer outras perspectivas de pesquisas de professores e investigadores mexicanos, que compartilham dos mesmos desafios metodológicos e teóricos para pesquisar o digital, o ativismo em rede e as novas formas de cidadania do nosso tempo”, avalia Marina Magalhães.
Após o evento, a docente seguirá pelo estado de Tabasco em uma comitiva do Centro Internacional de Pesquisa Atopos, guiada por uma comissão científica local coordenada pelo professor José Alberto Sanchez Martínez (UAM). Juntos, os professores e investigadores do Brasil e do México pesquisarão a relação entre ativismo, educação, tecnologias digitais e comunidades indígenas na região.
“Percorreremos parte do território de Chiapas, onde há quase 30 anos nasceu a revolução Zapatista, um dos primeiros conflitos desenvolvidos em colaboração com as tecnologias digitais no mundo. Estudei o movimento no doutorado e agora terei a oportunidade de observar, in loco, como o Zapatismo foi retomado nos últimos manitas – Edital n. 05/2022 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).