“As ferramentas de Inteligência Artificial nunca assumirão a sua originalidade, a sua autenticidade, mas funcionam como assistentes e vocês podem ter bons assistentes ou péssimos assistentes. Isso vai depender muito do quanto vocês entendem dessa nova metodologia. O mais importante é aprender a conversar com a Inteligência Artificial”, destacou o palestrante, na manhã desta quarta-feira, 27, durante a formação pré-jornada em Saúde na Amazônia Ocidental, evento que acontece até o próximo dia 29 de setembro, no Hospital Universitário Getúlio Vargas
Por Márcia GranaEquipe Ascom Ufam
O professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (FM/Ufam), médico Robson Luís Oliveira de Amorim, ministrou, na manhã desta quarta-feira, 27, o curso “Inteligência artificial na escrita científica”.Durante a apresentação, o palestrante destacou a evolução das ferramentas de inteligência artificial, os aspectos éticos e seu potencial uso para auxiliar na escrita científica, principalmente para ajudar na melhoria da escrita em inglês e a identificar os pontos fracos do artigo científico, fundamental para disseminação das informações. “A questão da Inteligência Artificial está sendo bastante utilizada na nossa vida cotidiana e não seria diferente a utilização dela na vida acadêmica. É bom destacar que as ferramentas de Inteligência Artificial nunca assumirão a sua originalidade, a sua autenticidade, a sua genialidade enquanto cientista, mas funcionam como assistentes e vocês podem ter bons assistentes ou péssimos assistentes. Isso vai depender muito do quanto vocês entendem dessa nova metodologia. O mais importante é saber conversar com a Inteligência Artificial. A Inteligência artificial pode ser usada, por exemplo, para aperfeiçoar os textos científicos de vocês em inglês. Muitas vezes, vários artigos não vão longe porque o inglês é fraco e ferramentas como ChatGPT e Grammarlly podem ajudar em um trabalho que antes conseguíamos através de um pagamento extremamente caro”, orientou o instrutor.Formação imprescindívelParticipante do curso, a farmacêutica residente do Programa Atenção ao Paciente Adulto Neurocirúrgico em UTI, Roosalyn Santos da Silva, ressaltou o quanto a formação oferecida, diante das inovações tecnológicas é imprescindível. “As novas tecnologias são ferramentas extremamente importantes para todos que fazem pesquisa ou para os estudantes pois elas nos ajudam a organizar nossas ideias, buscar informações de forma mais efetiva e precisa, traduzir textos, escrever de forma mais fluente, organizar referências e muito mais, por isso é interessante nos apropriamos dessas novas tecnologias para facilitar nossa vida na hora de escrever artigos e trabalhos acadêmicos”, comentou a residente da área de Neurointensivismo.Cursos pré-jornadaA formação ministrada pelo professor Robson Amorim integra, juntamente com “Escrita científica”, ministrado pela professora Aline Adrião, da Universidade do Estado do Amazonas; “Vias aéreas difíceis: abordagem teórico-prática”, ministrado pela médica Luciana Freire de Oliveira e “Práticas de enfermagem baseada em evidência”, ministrado pela professora Maria Alex Leocádio, da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM), os cursos ministrados, pela manhã, durante a pré-Jornada em Saúde da Amazônia Ocidental, evento que acontece até o próximo dia 29 de setembro no Hospital Universitário Getúlio Vargas.À tarde, a programação pré-jornada continua com os cursos “Simulação Realística e Entrustable Professional Ativities (EPA’s), ministrado pelo professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, médico Hervaldo Sampaio Carvalho, “Uso seguro de medicamentos e a prescrição médica, ministrado pelos profissionais do HUGV Mírian Brasil Magalhães de Oliveira e Anfremon Monteiro Neto e “Mentoria de startups na área de saúde: como se tornar um empreendedor?”, ministrado pelo professor da Universidade de Fortaleza, médico João Araújo Monteiro Neto.Confira a programação completa do evento.