Até a última terça-feira, 24/5, foram aplicadas 233.219 doses da trivalente, eficaz contra três cepas de vírus da influenza (H1N1, H3N2 e linhagem B/Victoria), e outras 80.118 doses da tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. A Semsa estima que 455.143 pessoas sejam imunizadas contra a influenza e 216.407 contra o sarampo.
“As vacinas estão sendo ofertadas há quase dois meses de forma contínua, inclusive aos sábados, para ampliação da cobertura vacinal na cidade. A Prefeitura de Manaus já avançou bastante, mas ainda temos um número grande de pessoas que integram esses grupos e ainda não foram se vacinar. Faço um apelo para que os moradores busquem uma sala de vacina e integrem essa rede de proteção”, declarou o secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho.
A vacina contra influenza está disponível para crianças de seis meses a menores de 5 anos; idosos de 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde (rede pública e privada); gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); professores; e indígenas aldeados. O imunizante contra o sarampo pode ser tomado por crianças de seis meses a menores de 5 anos e trabalhadores da saúde.
Djalma Coelho ressaltou que 171 salas de vacina estão aplicando os imunizantes, incluindo unidades de saúde de horário ampliado, que atendem até 20h em dias úteis, e de 8h às 12h aos sábados, e mais seis Divisões Distritais Zonais (DDZ) da Secretaria Municipal de Educação (Semed). A lista com os endereços e horários está disponível no site da Semsa (semsa.manaus.am.gov.br) ou diretamente pelo link: http://bit.ly/salasdevacinamanaus.
De acordo com o secretário, os usuários devem apresentar um documento de identidade com foto ou certidão de nascimento, além do cartão de vacina. Os trabalhadores da saúde precisam levar um comprovante de vínculo empregatício (contracheque, carteira de trabalho ou crachá), e grávidas e puérperas, o cartão de pré-natal.
Influenza
A subsecretária de Gestão da Saúde da Semsa, Aldeniza Araújo de Souza, informou que a meta estipulada pelo Ministério da Saúde é alcançar 90% do público-alvo com a vacina contra a influenza (gripe). O público que mais avançou na vacinação foi o de trabalhadores da saúde, com 47.729 doses aplicadas, o que representa 84,30% do público estimado para esse grupo.
Segundo Aldeniza, o imunizante já foi recebido por 15.248 professores (74,97%); 111.701 idosos (60,30%); 2.090 puérperas (45,44%); 48.165 crianças (30,14%); e 8.286 gestantes (29,62%). A subsecretária ressaltou que a secretaria prevê imunização de 583 indígenas aldeados, mas as ações são coordenadas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei).
“Estamos acompanhando diariamente a evolução desses números, e sempre sensibilizando a população de que a vacina impede que as formas graves da doença sejam desenvolvidas. A imunização da população também é parâmetro para obtenção de financiamento para a Saúde, através do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, então é fundamental a ampliação dessa cobertura vacinal”, destacou.
A Semsa aguarda o recebimento de novas doses da trivalente pelo Ministério da Saúde para ampliar a vacinação contra influenza para pessoas com deficiência permanente; Forças de Segurança e Salvamento; Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso (motorista e cobrador em exercício efetivo); trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
Sarampo
Já a imunização contra o sarampo, conforme Aldeniza, tem como meta atingir 95% do público-alvo. Dos 56.618 trabalhadores da saúde na capital, 45.270 foram vacinados, ou seja, 79,96% desse grupo.
Por outro lado, apenas 21,80% das crianças de seis meses a menores de 5 anos receberam a vacina tríplice viral, ou seja, apenas 34.848 do público estimado em 159.789.
“Estamos preocupados, principalmente, com as crianças de seis meses a menores de 2 anos, pois sabe-se na medicina que elas podem desenvolver formas mais agressivas do sarampo, e os responsáveis não as estão levando para tomar a vacina. Apenas 30% do público até 11 meses e 29 dias foi vacinado, e 16% do público com 1 ano. É um cenário que precisa ser revertido imediatamente”, alertou.
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Fotos – Altemar Alcântara / Arquivo Semcom
Texto – Victor Cruz / Semsa
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHsmN9JAup