Audiência pública apresentará resultados do estudo e lançamento do mapeamento 2024/2025; contribuições podem ser enviadas por email.
No próximo dia 27 de agosto, a sociedade civil organizada e entidades poderão participar da audiência pública do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). O evento ocorrerá no auditório do Serviço Geológico do Brasil (SGB), na avenida André Araújo, 2.010, Petrópolis, zona Sul, às 10h, quando o comitê gestor fará a apresentação dos resultados do estudo e o lançamento do Mapeamento de Setores de Risco 2024/2025.
Os trabalhos fazem parte de uma parceria entre a Prefeitura e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), com construção técnica e colaborativa do plano municipal. Conforme a organização, a participação popular foi considerada no apontamento de áreas associadas a risco de deslizamentos, erosão, alagamentos e inundações. As contribuições e sugestões podem ser enviadas por email para pmrr@UFAM.edu.br, com foco na redução de riscos de desastres na capital.
Para o gerente de Parcelamento do Solo (GPS) do Instituto Municipal de planejamento urbano (Implurb), Cláudio Belém, o PMRR está na fase final do cronograma de atividades, com a participação popular e divulgação para inclusão de dados de moradores. “Durante a audiência estaremos recebendo as contribuições sociais e públicas para integração junto ao plano. É importante ter a participação coletiva e responsável nesta discussão, tendo como objetivo que a população esteja em segurança”, comentou Belém.
O doutor em Clima e Ambiente da UFAM, Rogério Marinho, integra a equipe que elaborou o plano, atuando na identificação das áreas prioritárias e na definição da metodologia de mapeamento. “Com o corpo técnico da universidade, professores, pesquisadores, alunos e profissionais das secretarias municipais estamos desenvolvendo o plano, o primeiro da capital. Aproximadamente, tem mais de 1.600 setores mapeados e, nestas primeiras fases, focamos nas áreas de risco alto e muito alto, que a gente chama de R3 (alto) e R4 (muito alto), relacionados a processos hidrológicos (cheia, inundação, enxurradas, alagamentos), e processos geológicos, que a gente chama de deslizamentos, erosões, movimentos de massa”, explicou Marinho.
De acordo com a equipe técnica, as zonas Leste e Norte da capital concentram alguns dos setores R3 e R4 prioritários, sobretudo no período de chuvas. A população que reside nessas áreas deve redobrar atenção e, ao identificar qualquer situação de emergência, PODE acionar a Defesa Civil pelo número 199 ou pelo telefone alternativo (92) 98802-3547.
Como colaborar: envie sugestões e contribuições para pmrr@UFAM.edu.br.
Texto – Claudia do Valle / Implurb
Fotos – Maxwell Oliveira / Implurb