Cozinhas e restaurantes populares garantem a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade

Foto: Jimmy Christian/Seas
Criado com o objetivo de combater a insegurança alimentar no Amazonas, o programa Prato Cheio segue fazendo a diferença na vida de quem mais precisa. Apenas no primeiro semestre deste ano, de janeiro a junho, os 44 equipamentos de segurança alimentar presentes no estado já serviram mais de 2 milhões de refeições.
O Prato Cheio foi criado pelo Governo do Amazonas e é gerido pela Secretaria de Estado da Assistência Social e Combate à Fome (Seas) e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental (Aadesam). Ao todo, são 18 unidades localizadas na capital e 26 no interior do estado.
A secretária de Estado da Seas, Kely Patrícia, ressaltou o trabalho do Governo do Amazonas em prol de famílias em situação de insegurança alimentar no estado.
“O bem-estar dessas pessoas é uma prioridade na gestão. O Prato Cheio garante que tenham acesso a uma alimentação de qualidade, elaborada por profissionais capacitados, respeitando a cultura do nosso estado e os costumes do nosso povo. Além disso, pensa em formas ajudá-los a sair da condição de vulnerabilidade”, pontuou.
A secretária executiva adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Seasan), Lane Edwards, destacou a importância do programa para famílias em situação de vulnerabilidade que utilizam os equipamentos de segurança alimentar.


“Desde a sua criação, em 2021, o Prato Cheio cumpre o objetivo de combater a insegurança alimentar de famílias amazonenses. A ampliação do programa, que saiu de sete para 44 unidades no estado, possibilitou que mais famílias fossem alcançadas. Em apenas seis meses de 2025, servimos mais de dois milhões de refeições nutritivas, balanceadas e de qualidade”, avaliou.
A secretária também frisou que o programa vai além de servir refeições. Todas as 44 unidades realizam palestras sobre saúde e qualidade de vida e cursos que visam a qualificação e o empreendedorismo.
“Além de assegurar o direito à alimentação, o programa pensa em maneiras de fazer com que as pessoas saiam da condição de vulnerabilidade. As cozinhas e restaurantes promovem palestras e cursos de qualificação, uma forma de incentivar o cuidado com a saúde e também de serem inseridos no mercado de trabalho”, disse.
Em Manaus, de janeiro a junho deste ano, foram servidas 1.021.162 refeições nos restaurantes e cozinhas populares, levando riqueza nutricional para pessoas em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda, além de desempregados, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência.
E nas 26 unidades presentes no interior do estado, para onde o programa vem sendo ampliado desde 2021, foram oferecidas 1.076.108 refeições e sopas de janeiro a outubro deste ano.
Restaurantes e cozinhas
O programa é dividido em dois serviços distintos: os restaurantes populares, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h, com refeições no valor simbólico de R$ 1; e as cozinhas populares, nas quais a sopa é gratuita e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de alimento, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.
Os cardápios são preparados por nutricionistas e variam de acordo com o dia da semana.
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