Policiais civis do 22° Distrito Integrado de Polícia (DIP), com o apoio da 5ª Seccional centro-sul, coordenados pelos delegados Juliana Tuma e Henrique Brasil, respectivamente, titulares das unidades policiais, deflagraram, nesta quinta-feira (29/10), a operação ‘Vicinato’, que culminou nas prisões de Ismael Sá de Carvalho, Renan Cunha Santos e Stanley Cristian Cunha dos Santos, cujas idades não foram reveladas. A razão das prisões foi o envolvimento do trio com o tráfico de drogas no bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul de Manaus. Ao longo da ação, as equipes apreenderam armas de fogo, munições, entorpecentes e dinheiro em espécie.
Conforme a delegada Juliana, o objetivo da operação foi cumprir quatro mandados de busca e apreensão em locais identificados como bases para o tráfico de drogas, naquele bairro. A delegada informou que a ação contou com o apoio de cerca de 20 policiais civis, e as investigações em torno do caso iniciaram há dois meses, após denúncias de moradores daquela região da cidade.
“No primeiro momento, localizamos Renan e Stanley. E no local, apreendemos uma arma de fogo, munições de uso restrito, drogas, balança de precisão e dinheiro em espécie, além de outros materiais utilizados no comércio ilícito dos entorpecentes. Eles ainda tentaram se livrar das drogas antes da nossa chegada”, disse a titular do 22° DIP.
Ainda de acordo com a autoridade policial, em continuidade aos trabalhos, as equipes seguiram em diligências e localizaram Ismael, que se apresentou como militar da Marinha do Brasil, porém, foi constatado que ele já tinha dado baixa na carteira, desde agosto deste ano. Com ele, foram apreendidas 14 munições de fuzil 762.
“Ao longo das diligências, localizamos também um veículo, que era utilizado especificamente para abastecer e distribuir as drogas naquela região”, relatou a delegada.
Flagrante – Eles foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e munição de uso restrito. Ao término dos trâmites cabíveis, eles serão levados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.