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A importância de fortalecer políticas públicas de proteção ao meio ambiente é uma preocupação global. Durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (24/9) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), os parlamentares destacaram a necessidade de priorizar essa pauta. O deputado Wilker Barreto (Mobiliza) iniciou seu discurso afirmando que a questão ambiental deve ser o foco principal das discussões na Casa Legislativa. Ele também alertou para a expectativa de quebra do recorde de estiagem dos rios, que já está sendo divulgada pela mídia. Barreto ressaltou que essa situação não deve ser uma surpresa, já que a estiagem de 2023 foi severa e a falta de chuvas no primeiro semestre deste ano já indicava um momento difícil como o atual. O deputado também mencionou a inércia e a falta de gestão dos governos como fatores que contribuem para essa situação, já que não foram apresentados planos de ação ou realizadas obras, como a construção de poços artesianos, para ajudar a população do interior. Além dos impactos para o meio ambiente e a saúde da população, a seca severa também afeta a logística do estado. A falta de água nos rios, que são as principais vias de transporte no Amazonas, dificulta o acesso a comunidades isoladas e o abastecimento de alimentos e medicamentos. O deputado Rozenha (PMB) cobrou do Governo Federal a recuperação da rodovia BR-319, que liga Manaus a Rondônia, para facilitar o escoamento da produção e o transporte de mercadorias e insumos para o Polo Industrial de Manaus (PIM). O deputado Comandante Dan (Podemos) também falou sobre o impacto da seca na BR-319, relatando sua participação na Caravana “Soluciona BR”, que percorreu a rodovia até o município de Humaitá. Ele destacou que, apesar de estar razoavelmente trafegável devido à estiagem prolongada, as condições de segurança são mínimas devido à poeira e à fumaça das queimadas, que prejudicam a visibilidade dos motoristas. O deputado também mencionou a situação precária da travessia do rio Igapó-Açú, onde a ponte desmoronou há dois anos e agora é feita por balsa. Com a seca do rio, a fila de espera para atravessar pode chegar a até quatro dias, o que afeta o tráfego na região. Comandante Dan questionou por que não foi pensada uma solução após a seca recorde de 2023 e destacou que tudo é improvisado nesse trecho.