Por Thiago Morais
Texto enviado do Museu Amazônico
A partir do dia seis de setembro até o dia dez de dezembro de 2023 estará aberta ao público a 35ª Bienal de São Paulo uma das maiores exposições do hemisfério sul, que tem como tema ‘Coreografias do impossível’, com a participação de mais de cem artistas trazendo práticas artísticas de diferentes partes do mundo. A Bienal traz como proposta a abertura de um espaço de experiências múltiplas em que corpos em movimento são capazes de coreografar o possível dentro do impossível, realçando a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas e possibilidades.
No interior desse universo, as obras do artista Gabriel Tukano Gentil ganham uma dimensão simbólica apresentando uma realidade a partir de uma visão cosmológica da etnia Tukano. Para o diretor do Museu Amazônico, Dysson Teles, é motivo de muito orgulho para o Museu e, sobretudo para a Universidade Federal do Amazonas participar de um evento desse porte levando seu acervo ao conhecimento de milhares de pessoas de um modo extradisciplinar e extrainstitucional finaliza. A 35ª Bienal de São Paulo propõe ainda uma reflexão sobre como diferentes registros de temporalidade podem gerar outros modos de produzir, sentir, expor e nos relacionarmos com práticas artísticas.