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Por Agência Amazonas
Além dos cargos de lideranças dentro da UEA, mulheres egressas da universidade também têm se destacado no mercado profissional
FOTOS: Daniel Brito/Ascom UEACom o objetivo de fortalecer a igualdade de gênero em todos os setores da instituição, a nova gestão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) terá a participação ativa do público feminino em cargos de liderança, a exemplo da vice-reitoria que agora está sob o comando da professora Kátia Couceiro.
De acordo com a vice-reitora, a sensibilidade feminina é muito importante para o crescimento da UEA. A professora destaca ainda que acredita na universidade na integralidade da sua palavra, de ser universal, plural, e também no seu principal propósito, que é ser um eixo social e voltado para todos.
“Nós, mulheres, fazemos parte de uma grande representatividade na nossa universidade. Não somos melhores, nem piores, somos igualmente capazes. Tentarei, da melhor maneira, representá-las. E conto com o apoio de todas nesse NOVO desafio. Chegou o momento de darmos nossa parcela de contribuição para uma gestão organizacional mais forte na UEA. A partir de agora, transfiro a minha responsabilidade exercida na Medicina para o bem da educação, do ensino, da pesquisa e da extensão. A ideia é fortalecer e somar esforços”, enfatizou a vice-reitora.
A professora Joésia Pacheco é mais uma forte representante feminina no universo da UEA. Ela administrará a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan) durante o quadriênio 2022-2026.
“Estou inserida em uma pró-reitoria de extrema importância para a instituição. Ao assumir a Proplan, que planeja estrategicamente a universidade, quero mostrar que estamos alinhados para ressaltar a responsabilidade da gestão na valorização e no reconhecimento do trabalho dos docentes, técnico-administrativos e alunos da UEA”, destacou.
Para a professora Ingrid Gadelha, diretora da escola Superior de Tecnologia (EST), as mulheres são capazes de ocupar todos os cargos que desejarem.
“Estou à frente da EST pelo segundo mandato. As Engenharias e a Computação são áreas que, predominantemente, detêm o gênero masculino. Mas este cenário está mudando, principalmente com ações de fortalecimento de gênero que vem surgindo tanto institucionalmente como nas entidades de classe”.
Em constante busca por igualdade e reconhecimento, meninas e mulheres da área da ciência e tecnologia lideram, criam projetos e pesquisam para estimular seu conhecimento e criar uma REDE de apoio usando o poder da representatividade.
“Nesse sentido, criou-se o projeto virtual Engmanas, uma iniciativa desenvolvida por quatro estudantes mulheres do curso de Engenharia da UEA, que tem como principal objetivo promover a divulgação científica, de conteúdos educativos e motivacionais para estudantes dos ensinos Médio e Superior, bem como dar voz a mulheres no campo da engenharia”, ressaltou a diretora.
O reitor do UEA, André Zogahib, relembra que, durante a campanha para a Reitoria, sempre ressaltou a importância das mulheres em sua vida. E não tinha porque ser diferente ao longo de sua gestão. “Confio plenamente nessa parceria e fico tranquilo por tê-las ao meu lado. A força e, ao mesmo tempo, a sensibilidade feminina, farão a diferença nos próximos quatro anos”.
A manauara, formada em Engenharia de produção, entrou na P&G na carreira técnica, migrou para a carreira gerencial e passou o último ano trabalhando em Boston, nos Estados Unidos.