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Governo do Amazonas

Monitoramento ambiental histórico no Amazonas: UEA lidera estudo de larga escala no rio Madeira

3 semanas atrás
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8 Min Lidos

Pesquisa analisou água, peixes e sedimentos para subsidiar políticas públicas e identificar possíveis alertas ambientais na região

Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

Durante 12 dias, o Grupo de Pesquisa Química Aplicada à Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (GP-QAT/UEA) realizou a terceira expedição fluvial de uma das maiores iniciativas de monitoramento ambiental do mundo: o Programa de Monitoramento da Água, Ar e Solos do Estado do Amazonas (ProQAS/AM). No total, 54 pontos da bacia que banham o rio Madeira foram analisados por cientistas, com o objetivo de coletar dados, analisar alterações e identificar possíveis alertas ambientais na região.

Intitulada Iriru 3, a última campanha, deste ano, do GP-QAT percorreu mais de 1.700 quilômetros pelo rio Madeira, com foco em identificar, a partir de 164 parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), a qualidade da água, dos peixes e dos sedimentos de um dos principais afluentes do rio Amazonas, essencial para o desenvolvimento econômico e ambiental, de municípios como: Borba, Manicoré, Humaitá, Nova Olinda do Norte, Urucurituba e NOVO Aripuanã.

A maior parte das amostras coletadas, na expedição iniciada no dia 9 de agosto, será submetida a estudos em laboratórios da escola Superior de Tecnologia (EST/UEA). As análises de mercúrio e metilmercúrio serão levadas ao laboratório da Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences, parceira internacional do grupo, em Boston, nos Estados Unidos.

Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

A iniciativa, liderada pela UEA, tem parceria com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Grupo Atem, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Resultados

Os resultados preliminares desta expedição junto das demais campanhas realizadas pelo GP-QAT/UEA apontam dados inéditos sobre a bacia do rio Madeira, com alterações químicas, físicas e biológicas nos ecossistemas aquáticos. Essas análises permitem mapear a distribuição de contaminantes e identificar trechos do rio com maior vulnerabilidade ambiental e fornecem uma visão detalhada da qualidade da água, dos sedimentos e das espécies de peixes.

Os resultados também contribuem para a prevenção de impactos sobre a saúde das populações locais e oferecem base para o planejamento de medidas de conservação de longo prazo da biodiversidade.

O coordenador do ProQAS/AM, professor Duvoisin Junior, destaca a importância da infraestrutura laboratorial instalada pelo GP-QAT, e ressalta que ela permite acompanhar com precisão alterações químicas e biológicas em ecossistemas e identificar contaminações em diferentes espécies e ambientes da bacia do rio Madeira. “A robustez da infraestrutura laboratorial é inédita na região e permitirá análises detalhadas de múltiplos parâmetros ambientais, possibilitando que os resultados sirvam de referência para estudos semelhantes em outras áreas da Amazônia”, ressaltou.

Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

Para o reitor da UEA, André Zogahib, o trabalho dos pesquisadores reforça a relevância da pesquisa científica para a sociedade. “A experiência das equipes envolvidas fortalece a capacidade da UEA de gerar informações estratégicas sobre fenômenos ambientais complexos, identificar alterações químicas e biológicas na água e nos ecossistemas. Esse trabalho como um todo eleva a ciência na Amazônia e a parceria com instituições nacionais e internacionais é fundamental complementando esse estudo para promover o desenvolvimento científico e sustentável a nível internacional”, destacou.

Coleta de amostras e análises

O grupo de pesquisa a bordo, formado por oito profissionais, teve atividades de campo, com paradas estratégicas em municípios e comunidades ribeirinhas, ao longo do trajeto, com objetivo de dialogar com moradores e pescadores para identificar quais espécies de peixes são mais consumidas e a origem do pescado. Além de coletar espécies como jaraqui, pacu, matrinxã, traíra e sardinha para análise devido à importância dos peixes como fonte alimentar principal.

Com uma estrutura planejada para garantir eficiência e precisão nas análises, a embarcação de pesquisa “Roberto dos Santos Vieira”, que possui quatro laboratórios, permitiu, ainda, a realização de análises físico-químicas e microbiológicas em tempo real, como preparação de reagentes, filtração de amostras, conservação e registro dos dados.

Foto: Gustavo Rodrigues/UEA

Entre os parâmetros avaliados, durante a expedição, estão coliformes totais e termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), nitrito, nitrato, nitrogênio orgânico, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total, fosfato, fósforo, cloretos, sólidos dissolvidos totais, metais solúveis e metais em suspensão.

Contaminação do ecossistema por mercúrio

De acordo com dados obtidos em expedições anteriores, a contaminação do ecossistema PODE estar diretamente relacionada à intensa atividade de garimpo ilegal, que opera constantemente com o mercúrio, empregado nesse processo para separar o ouro dos sedimentos. Essa prática, apesar de proibida, faz parte do cotidiano de muitos ribeirinhos.

Em muitos trechos, o impacto é agravado pela formação das “fofocas”, agrupamentos de várias dragas que operam simultaneamente em um mesmo ponto. Essa atividade intensiva gera turbidez elevada, degrada a qualidade da água, acelera o assoreamento e amplia a contaminação de peixes e sedimentos.

“O monitoramento contínuo permite identificar padrões de contaminação ao longo do rio, oferecendo subsídios para que ações preventivas e educativas sejam planejadas junto às comunidades. É um passo fundamental para minimizar impactos na saúde humana e na preservação dos ecossistemas locais”, explica a engenheira ambiental e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Clima e Ambiente da UEA (PPGCliamb) Silvana Silva, responsável pela análise de metais, mercúrio e metilmercúrio do ProQAS/AM.

O Adriano Nobre, biólogo e chefe de expedição do ProQAS/AM, ressalta que o estudo oferece subsídios para ações práticas e estratégicas na região. “Nosso trabalho permite registrar alterações ambientais de forma detalhada, acompanhar impactos progressivos e gerar dados que orientem o planejamento de políticas públicas e programas de preservação, contribuindo para o uso sustentável dos recursos naturais e para a conscientização das comunidades locais”, disse.

Em reforço à Iriru, o GP-QAT conta com quatro novas campanhas agendadas para o ano de 2026 e prevê uma soma crescente de diálogos com a sociedade e o poder público para promover o desenvolvimento econômico, a preservação do ecossistema e o bem-estar das populações da Amazônia.

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Tags:Amazonas
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