*Por Rodrigo Araújo
As amêndoas de cacau produzidas no Amazonas estão em alta no mercado brasileiro de chocolate. Para se ter uma ideia dessa valorização, o quilo da amêndoa do cacau normal está custando R$ 18, enquanto o quilo da amêndoa do cacau do Amazonas chega a R$ 42, ou seja, mais que o dobro do preço.
Investimento
O cultivo do cacau em nosso estado é tão promissor que uma cooperativa de produtores locais já estuda a implantação de uma indústria para beneficiamento das amêndoas no Município de Guajará. O investimento, apenas em equipamentos, está estimado em R$ 380 mil.
Produto exportação
Em seu site, uma das marcas de chocolate fino de maior prestígio do país, a Luisa Abram, enaltece as qualidades do cacau produzido no Amazonas. “Não há nada que se compare ao cacau do rio Juruá no Brasil. Ele dá ao chocolate notas e aromas normalmente encontrados nos cacaus finos do Equador, Venezuela e Peru”, destaca a marca.
Produção em expansão
Atualmente, a capacidade de produção amazonense é de apenas 1,5 tonelada por safra anual. Porém, de acordo com o técnico agropecuário da ADAF, Aderaldo Alves, produtores dos rios Juruá e Tarauacá já estão despertando para o cultivo do cacau em várzea. Uma das vantagens é que o plantio não precisa de desmate da floresta e a primeira safra já começa em 11 meses.
Municípios produtores
No Amazonas, os municípios que produzem cacau são: Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Itamarati, Juruá e Carauari (no rio Juruá); e Envira, na região do rio Tarauacá.
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Finanças Sustentáveis e Economia Criativa
Acontece hoje e amanhã (19/12 e 20/12) a 1ª Conferência Internacional de Finanças Sustentáveis e Economia Criativa. O evento é gratuito e conta com apoio da Companhia de Valores Mobiliários (CVM), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e Ambify.
Palácio Rio Negro
A conferência é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Companhia Amazonense de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Cada). As palestras acontecem no Salão Rio Solimões, anexo do Centro Cultural Palácio Rio Negro.
Economia sustentável em pauta
Nos dois dias de programação, autoridades e especialistas irão discutir sobre temas relacionados ao desenvolvimento da região com foco em tecnologia e economia sustentável, além do fomento do mercado de capitais e os desafios para o futuro, objetivando a preservação ambiental.
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Nova unidade do cursinho Vetor
O Vetor Centro de Estudos acaba de inaugurar uma nova unidade em Manaus. Localizado na avenida Via Láctea, 65, no bairro Adrianópolis, o novo espaço possui aproximadamente 3.100m2 e oferece mais conforto e comodidade aos jovens que estão se preparando para as provas dos vestibulares.
Duas sedes
O novo espaço vai atender os alunos das antigas unidades do cursinho. Com isso, o Vetor passa a contar com duas sedes, uma no Adrianópolis e outra na Ponta Negra, que fica localizada na Travessa Ponta Negra, 14 A.
Recorde em aprovações
Só neste ano, o Vetor Centro de Estudos ajudou cerca de 80 alunos a conquistarem uma vaga na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Destes, sete ficaram em primeiro lugar. O cursinho também aprovou, em 2022, 70% a mais em Medicina na UEA do que ano passado.
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Veículos com final de placa 0
Proprietários de veículos com o final de placa 0 têm até o dia 29 deste mês para regularizar o licenciamento anual junto ao Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM). No estado, mais de 80% desses veículos ainda não foram licenciados.
Números que preocupam
Ao todo, a frota com placa final 0 no Amazonas é de 95.644 veículos. Desse quantitativo, apenas 18.416 estão adimplentes e 77.228 não efetuaram o pagamento até o dia 15 deste mês. Na capital, 16.461 veículos estão licenciados e 62.582 ainda não. Já no interior, o número de veículos que ainda não foram regularizados é de 14.646.
Penalidades
A multa por atraso de pagamento é de R$ 293,47, e o proprietário ainda perde sete pontos na CNH. Além disso, o veículo pode ser removido em blitz. Após o pagamento em atraso, o proprietário também precisará fazer a vistoria do veículo para conseguir obter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLV-e), que é obrigatório para trafegar.
Taxas de licenciamento
O licenciamento se baseia na quitação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de eventuais multas, caso o veículo as tenha. Desde o ano passado, o pagamento do Seguro Obrigatório DPVAT foi suspenso pelo Governo Federal.
Facilidades de pagamento
Para pagar o licenciamento, o usuário pode optar pelo boleto bancário ou cartão de crédito. Caso seja no cartão, o serviço deve ser feito por meio de uma das financeiras credenciadas no Detran-AM. Elas podem parcelar em até 12 vezes.
Desconto de 20%
O órgão de trânsito ressalta que, além do desconto habitual do IPVA para quem paga o tributo adiantado, em 2022 os usuários passaram a contar com um novo desconto de 20% no valor total do imposto.
Dívida ativa
Para os proprietários de veículos que estão em atraso há mais de dois anos, é importante consultar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para verificar se a dívida do IPVA não foi incluída na Dívida Ativa Estadual. Se isso ocorreu, o licenciamento em atraso deve começar pela PGE, que tem condições específicas de pagamento.
Consulta fácil
O atendimento para Dívida Ativa de veículos pode ser feito via WhatsApp, pelo número (92) 99403-4980.
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Operação Sucata na Zona Norte
A área do igarapé do Passarinho, no bairro Monte das Oliveiras, recebeu hoje (19/12), a Operação Sucata da Prefeitura de Manaus e Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). O objetivo é organizar as vias da cidade e gerar mais segurança, coibindo irregularidades como estacionar veículos velhos nas calçadas.
Prazo para a retirada
Dias antes da operação, agentes do IMMU percorreram toda a extensão da via, solicitando aos proprietários que fizessem a retirada dos veículos abandonados. O donos dos carros tiveram um prazo de 48 horas para que a rua e calçadas fossem desobstruídas.
Risco de acidentes
Somente neste ano, já foram realizadas 24 operações Sucata, retirando das ruas veículos abandonados que eram usados como lixeira ou esconderijo de bandidos. As sucatas atrapalham o fluxo da via e representam risco de acidentes, prejudicando a população.
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*Rodrigo Araújo é jornalista brasileiro, formado na Universidade Federal do Amazonas e, atualmente, residente em Portugal
