Memória do Poder Judiciário é essencial para a valorização e a preservação da história da justiça no Brasil. O IV Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário ocorreu em São Paulo, de 7 a 10 de maio, reunindo magistrados e servidores de diversas regiões. Este evento, que destaca a importância das memórias no Judiciário, oferece um espaço de debate e aprendizado para todos os envolvidos no sistema.
Na cerimônia de abertura, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, enfatizou a relevância da memória na construção de um futuro mais justo. Barroso compartilhou reflexões sobre como a memória não é apenas um olhar para o passado, mas uma ferramenta poderosa para moldar o presente e o futuro. Ele ressaltou o compromisso de todos em valorizar os esforços de aqueles que contribuíram para o sistema de justiça.
O evento foi marcado pela presença de importantes figuras do Judiciário. Dois representantes do Tribunal Regional do trabalho da 11ª Região (AM/RR) se destacaram: a desembargadora Solange Maria Santiago Morais e o juiz Igo Zany Nunes Corrêa. Eles participaram de discussões com outros magistrados e servidores, promovendo um intercâmbio de ideias sobre a gestão da memória no Judiciário. Também estiveram presentes a juíza Stella Litaiff Isper Abrahim Cândido e a servidora Cynthia Maria Donadio Ribeiro, todos envolvidos na causa da preservação da memória institucional.
O IV Encontro Nacional apresentava como tema “Memória: Preservação, Gestão e Inovação”. A organização do evento foi uma parceria entre cinco tribunais, incluindo o Tribunal de justiça de São Paulo (TJSP), Tribunal Regional do trabalho da 2ª Região (TRT-2), entre outros, mostrando a importância da colaboração interinstitucional. A estrutura colaborativa fortalece a memória do Poder Judiciário em um nível nacional, reunindo vozes e experiências diversas.
Uma das iniciativas promovidas pelo evento é a Resolução CNJ n. 316/2020, que estabeleceu a criação do Dia da Memória do Poder Judiciário, celebrado anualmente em 10 de maio. Esse dia serve como um lembrete da importância de cultivar a memória histórica dos tribunais, não apenas para honrar o passado, mas também para guiar os futuros esforços de reforma e inovação no sistema de justiça.
O compartilhamento de experiências em gestão documental é um foco importante que visa aprimorar as práticas de arquivamento e preservar a trajetória do Judiciário no Brasil. O evento busca, assim, não apenas apresentar tecnologias novas, mas também resgatar e valorizar o que já foi feito e aprendido ao longo dos anos.
A participação ativa de magistrados e servidores de diferentes regiões reforça a ideia de que a memória do Poder Judiciário é uma construção coletiva, onde cada ator desempenha um papel crucial na manutenção da qualidade e integridade do sistema de justiça. Essa colaboração ajudará a moldar um Judiciário mais eficaz e honesto, refletindo as necessidades da sociedade contemporânea.
Em resumo, a memória do Poder Judiciário é um tema que transcende o tempo e é vital para a continuidade do bom serviço público. Os esforços para preservá-la devem ser contínuos e apoiados por todos os envolvidos no sistema, para que possamos aprender com o passado e construir um futuro mais justo.
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