Para garantir uma melhor recepção, uma melhor escuta e atendimento às necessidades singulares de cada uma de suas usuárias, a Maternidade Doutor Moura Tapajóz (MMT), da Prefeitura de Manaus, iniciou, na manhã desta quinta-feira, 10/3, rodas de conversa sobre Acolhimento em Saúde. A atividade acontece em parceria com a Gerência Estadual de Humanização, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e tem como público-alvo todos os servidores da unidade, desde os dos setores administrativos ao corpo clínico.
A primeira fase das rodas de conversa acontecerá até o final do mês de março e será conduzida, alternadamente, pelas assistentes sociais Ana Karla Pimenta, gerente de Humanização da SES-AM, Fabiana da Silva Gurgel e Maria das Graças Cardoso.
A atividade desta quinta foi iniciada com uma dinâmica em que todos os servidores presentes puderam definir brevemente sua visão pessoal sobre acolhimento. Conceitos como humanização, empatia, respeito, amor fraterno e escuta foram os mais recorrentes.
“Não podemos falar de acolhimento sem entender o conceito de empatia”, destacou a enfermeira Maria Ozanilda Bezerra de Oliveira. “Precisamos nos colocar no lugar do outro, ter paciência para escutar, ter respeito pelo momento em que os pacientes estão passando e buscar compreender as necessidades individuais de cada um. Hoje, são eles que precisam de atenção. Amanhã, podemos estar nós na mesma situação”, disse a enfermeira.
A assistente social Maria das Graças Cardoso explica que o acolhimento é um processo transversal, ou seja, permeia todos os espaços do serviço e da rede de saúde. “O acolhimento não se resume à recepção ou à triagem. É um compromisso coletivo de toda a equipe, que deve reconhecer o outro e acolhê-lo em suas diferenças, dores, alegrias, modos de viver, de sentir e estar na vida”, avaliou.
Segundo a enfermeira obstetra Núbia Cruz, diretora da MMT, as rodas de conversa são necessárias para relembrar todos os servidores da importância de um bom acolhimento aos usuários, sejam eles crianças, homens, mulheres, gestantes ou os acompanhantes que chegam à unidade.
“Em nossa unidade, os clientes são majoritariamente mulheres grávidas, mas também atendemos homens e mulheres no Planejamento Reprodutivo e até crianças no Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis), então temos que estar preparados e abertos à escuta, para permitir que todos expressem suas preocupações e necessidades de forma que possamos compreender e, consequentemente, orientar e atender com resolutividade, de forma correta e em tempo adequado”, ressaltou a diretora.
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Foto – Divulgação / Semsa
Texto – Marcella Normando / Semsa
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