Prefeitura expande oferta de diagnóstico, tratamento e monitoramento da esporotricose humana em 39 unidades de saúde.
A Prefeitura de Manaus oferece atendimento de esporotricose humana em 39 unidades de saúde ao final de 2025, ante 25 no início do ano, após expansão coordenada pela Secretaria Municipal de saúde (Semsa) para ampliar acesso ao diagnóstico, ao tratamento e ao monitoramento dos casos na REDE assistencial.
Distribuição das unidades
Segundo Sulamita Maria da Silva, chefe do Núcleo de Controle de Doenças de Notificação Compulsória e Agravos Imunopreveníveis da Semsa, as unidades de referência para atendimento da esporotricose humana estão distribuídas nos Distritos de saúde (Disa) Norte, Sul, Leste e Oeste.
“Houve ampliação no Disa Sul, que no início do ano contava com uma unidade de saúde e passou a ter seis. No Disa Leste, eram sete unidades e, hoje, são nove. O Disa Oeste ampliou de 11 para 18 estabelecimentos de saúde realizando o atendimento”, informou Sulamita Maria.
Ela explica que o processo de ampliação é contínuo na REDE de saúde e que a medida visa permitir que as pessoas sejam atendidas, preferencialmente, em local mais próximo da residência.
Transmissão e sinais clínicos
A esporotricose é uma zoonose causada por fungos do gênero Sporothrix e PODE afetar pessoas e animais, especialmente gatos. O fungo PODE ser transmitido por contato com materiais contaminados, como casca de árvores, palha, farpas, espinhos ou terra.
Em contato direto, o animal contaminado transmite a doença ao ser humano por meio de arranhões, mordidas ou contato com a pele lesionada. Não ocorre transmissão inter-humana.
Em animais, os sintomas mais comuns são feridas profundas na pele (úlceras). Nos humanos, o quadro inicial PODE apresentar lesões semelhantes a picada de inseto e, sem tratamento, PODE evoluir para feridas mais profundas.
Tratamento e acompanhamento
No caso de esporotricose humana, o tratamento é feito com medicamento antifúngico e PODE durar de três a seis meses, com necessidade de consultas mensais ou quinzenais, dependendo da avaliação clínica e da situação imunológica de cada paciente.
Pessoas com contato com animais, especialmente quando há confirmação de esporotricose, devem observar sinais da doença e procurar atendimento médico. A doença PODE agravar quando o paciente apresenta outras comorbidades, como diabetes ou hipertensão, ou quando há abandono do tratamento.
Medidas de prevenção e controle
As recomendações incluem ações de saude ambiental, como limpeza periódica de quintais e remoção de restos de materiais de construção e detritos orgânicos; medidas de saude animal, com cuidado e tratamento precoce de animais domésticos, controle de reprodução e restrição do acesso às ruas; e ações de saude humana, com educação em saúde e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) no cuidado com animais doentes.
“Profissionais que atuam na área veterinária devem ter o cuidado redobrado no momento de atendimento dos animais com suspeita da doença, assim como os tutores de cães e gatos em ambiente doméstico”, orienta Sulamita Maria.
Texto – Eurivânia Galúcio/Semsa
Fotos – Divulgação/Semsa
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