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Portal Informe Digital > Blog > Amazonas > Lei Maria da Penha: Sejusc oferece reeducação e reabilitação aos cumpridores de pena
Amazonas

Lei Maria da Penha: Sejusc oferece reeducação e reabilitação aos cumpridores de pena

3 anos atrás
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4 Min Lidos

Por Agência Amazonas

  As atividades da pasta de direitos humanos foram retomadas nesta primeira quinzena de janeiro

Lei Maria da Penha

“Hoje penso nas minhas atitudes para repassar para os meus filhos”. É assim que o ex-cumpridor da Lei Maria da Penha resume os benefícios de sua experiência no Sistema de Atendimento à Responsabilização e educação do agressor (Sare). A Secretaria de Estado de justiça, direitos humanos e Cidadania (SEJUSC) iniciou, na última semana, as atividades do serviço, que é voltado a cumpridores e voluntários.

A iniciativa é parte do programa de recuperação e reeducação, previsto na Lei 11.340/2006 e será realizado duas vezes por mês, a cada 15 dias. O homem – que teve a identidade preservada – conta que o acompanhamento o fez repensar as atitudes e agora participa voluntariamente dos encontros.

Ao todo, Sare oferece dez reuniões aos cumpridores de pena, que tratam de múltiplos aspectos sociais, a fim de levar a reeducação integral. Todos os agressores são encaminhados para os encontros quinzenais como medida judicial. O serviço tem apoio do Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream) e Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem).

O ex-cumpridor retornou voluntariamente pela segunda vez na primeira reunião de 2023.  Ao expor sua história aos demais cumpridores, o homem mostrou o impacto que os encontros tiveram em sua vida.

“Ainda venho porque em toda reunião eu aprendi e hoje contribuo contando minhas experiências, repenso minhas atitudes pra ensinar meus filhos. Não tive exemplo em casa, sempre foi uma relação difícil com meus pais e agora entendo que violência não é apenas bater na sua parceira, mas o falar PODE machucar também”, exemplificou o ex-cumpridor.

Nas reuniões, os cumpridores de pena e voluntários assistem a filmes, palestras e participam de dinâmicas que discutem, dentre outras situações, a forma como os relacionamentos são conduzidos. Um dos cumpridores que participou da sexta reunião das dez obrigatórias diz que conseguiu entender como o comportamento levou ao fim da relação.

“Se eu tivesse esses conselhos antes, se tivesse ouvido as experiências dos meus colegas, hoje eu ainda teria meu casamento, mas vou dar continuidade [aos encontros] para aprender mais e ser melhor para minha filha”, pontuou o apenado.

Reeducação

O comparecimento do cumpridor a programas de recuperação e reeducação, assim como a oferta de acompanhamento psicossocial por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio está incluída na Lei nº 13.984, de 2020, conhecida como Lei Maria da Penha.

A psicóloga da SEJUSC e coordenadora do Sare, Fátima Soares, conta que as reuniões são oferecidas desde que a Lei entrou em vigor e que a secretaria apresenta um espaço seguro, onde o respeito é evidenciado a todo instante, como forma de reforçar os comportamentos positivos.

“Nosso trabalho é feito com os cumpridores da Maria da Penha do 1°, 2° e 3° Juizados Especializados no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e do Sapem. Nos primeiros encontros os participantes da Roda Terapêutica tendem a não aceitar a condição de cumpridor, mas após alguns encontros é notável que sentem mais confiança em participar, ocorrem trocas de experiências e temos até mesmo ex-cumpridores que retornam para nossas reuniões”, destaca Fátima.

As reuniões são realizadas no auditório da SEJUSC, situada à rua Bento Maciel nº 2, conjunto Celetramazon, no bairro Adrianópolis, na zona centro-sul de Manaus.

Tags:ManausmancheteViolênciaViolência doméstica
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