Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade
Aceitar
Portal Informe DigitalPortal Informe DigitalPortal Informe Digital
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Pesquisar
Lendo: Lei da Ficha Limpa completa 15 anos em junho
Compartilhar
Font ResizerAa
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Font ResizerAa
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Pesquisar
  • Política
  • Gestão Estadual
  • Governo do Estado
  • Amazonas
  • Manaus
Follow US
© 2025 Portal Informe Digital
Portal Informe Digital > Blog > Nacional > Lei da Ficha Limpa completa 15 anos em junho
Nacional

Lei da Ficha Limpa completa 15 anos em junho

3 meses atrás
Compartilhar
5 Min Lidos

30/05/2025 – 19:00  
•   Atualizado em 02/06/2025 – 11:27

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Luiz Couto: “A lei contribuiu pra elevar os padrões éticos da política”

Considerada um marco no combate à corrupção no Brasil, a Lei da Ficha Limpa completa 15 anos em junho. A nova legislação nasceu de um projeto de lei de iniciativa popular, que chegou ao Congresso com mais de 1,5 milhão de assinaturas, e estabelece 14 hipóteses que tornam um político inelegível. Dentre elas estão condenação à perda dos direitos políticos por lesão ao patrimônio público ou enriquecimento ilícito.

O deputado Luiz Couto (PT-PB) lembra que o projeto foi entregue ao então presidente da Câmara no Dia Mundial de Combate à Corrupção (9 de dezembro) e que “representou a força da Cidadania ativa do povo brasileiro”. Na opinião do parlamentar, a norma estabeleceu um NOVO padrão ético para a política.

“Foi o movimento em quem ficou claro que a sociedade unida PODE influenciar e transformar as estruturas do poder. A Lei da Ficha Limpa contribuiu para elevar padrões éticos da política brasileira”, afirma Couto. “Pesquisas dizem que a lei foi eficaz em barrar candidaturas de políticos com condenações na justiça e que ajudou a filtrar parte dos quadros com histórico de corrupção.”

Números
Um levantamento realizado pela REDE CNN Brasil com dados do Tribunal Superior Eleitoral mostrou que, entre 2014 e 2024, a Lei da Ficha Limpa barrou quase 5 mil candidaturas. O número corresponde a mais de 8% dos quase 60 mil políticos que pretendiam concorrer a cargos eletivos no período. Em vigor desde 2010, a lei foi aplicada pela primeira vez nas eleições municipais de 2012.

Antes da Lei da Ficha Limpa, uma outra norma de 1990 já trazia hipóteses para a perda de mandato e para tornar políticos inelegíveis. Mas o período para o condenado ficar fora da vida pública, até então, era de no máximo 3 anos. Com a Lei da Ficha Limpa, esse prazo PODE chegar a 16 anos, no caso de senador, que tem mandato de oito anos.

A lei diz que políticos condenados não podem concorrer novamente durante todo o período restante do mandato e nos oito anos seguintes.

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Bibo Nunes critica: “A lei só afeta políticos de direita”

Mudanças
Nesses 15 anos de vigência também surgiram propostas para alterar a Lei da Ficha Limpa. Uma delas, que já foi aprovada na Câmara e está em análise no Senado, reduz o prazo de inelegibilidade. Estabelece que nenhum político poderá ficar inelegível por tempo superior a oito anos, a partir da condenação.

Outro projeto que reduz o tempo de afastamento do político da vida pública foi apresentado pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS) e espera análise na Comissão de Constituição e justiça e de Cidadania (CCJ). Nesse caso, o parlamentar propõe um prazo máximo de dois anos para o político ficar inelegível.

Bibo Nunes argumenta que o Código Penal já prevê penas “muito maiores” para políticos condenados. Ainda segundo o deputado, é preciso mudar as regras da inelegibilidade porque ela só afeta políticos de direita. “Tem a justiça comum para punir com muito mais anos. Oito anos de inelegibilidade é absurdo, conforme o caso, e essa inelegibilidade atualmente só atinge parlamentar de direita, ou então me diga um parlamentar de esquerda que esteja inelegível por oito anos”, afirma.

A Lei da Ficha Limpa também acabou com a exigência de condenação transitada em julgado para que um candidato fique inelegível. Uma condenação transitada em julgado é aquela que já passou por todas as instâncias do Judiciário, inclusive o Supremo Tribunal Federal. Pela lei de 2010, basta que o político tenha sofrido condenação por um tribunal colegiado, por mais de um juiz.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Tags:Nacional
Compartilhar esse artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print
Artigo anterior Torneio de futebol em Unidade de Conservação inova ao converter penalidades em mudas de árvores
Próximo artigo Comissão aprova ampliação de prazo para deduzir doações a programas de saúde do Imposto de Renda

Mais notícias desta categoria

Hugo Motta envia 20 representações contra 11 deputados ao Conselho de Ética

7 horas atrás

Comissão aprova criação de carteira nacional de identificação da pessoa com epilepsia

21 horas atrás

Hugo Motta envia representações contra 20 deputados ao Conselho de Ética

21 horas atrás

Comissão aprova projeto que transforma maus-tratos e abandono de idosos em crime hediondo

21 horas atrás

Comissão aprova projeto que proíbe a venda de produtos em presídios

22 horas atrás

Comissão aprova projeto que renova celebração do Biênio da Primeira Infância do Brasil

22 horas atrás

Comissão debate reserva estratégica soberana de bitcoins

22 horas atrás

Comissão aprova prorrogação de incentivos para internet das coisas e antenas via satélite

22 horas atrás

Comissões debatem racismo ambiental e justiça climática

23 horas atrás

Comissão aprova manutenção de condições do crédito rural em caso de renegociação de dívida

1 dia atrás

Qualidade de suplementos alimentares é tema de debate na Câmara na próxima semana

1 dia atrás

Audiência na Câmara discute diagnóstico e tratamento da Ataxia de Friedreich

1 dia atrás
Comissão de Saúde debate financiamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Comissão aprova aumento de penas para crimes praticados contra idosos
Pescadores artesanais criticam mudanças nas regras para acesso ao seguro-defeso; assista
Comissão de Segurança Pública debate combate a crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes
Relator defende projeto sobre segurança de crianças na internet que está na Comissão de Comunicação; ouça
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Follow US
© Portal Informe Digital 2025
portal informedigital
Welcome Back!

Sign in to your account

Usuário or E-mail
Senha

Esqueceu sua senha?