A startup Amazon Porridge apresentou na manhã desta quarta-feira (17), à Suframa, um projeto inovador: um mingau instantâneo com ingredientes provenientes da Amazônia – banana, castanha e tapioca. A proposta deverá entrar na pauta da próxima reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), agendada para o dia 28 de fevereiro.
O idealizador da novidade que almeja conquistar paladares e impulsionar a economia local, inclusive no âmbito da merenda escolar – é o fundador e CEO da Amazon Porridge, Vanilson Costa. O mingau, elaborado a partir de banana pacovã verde e madura, castanha da Amazônia e farinha de tapioca, foi criado para não ser apenas uma opção alimentar prática e saborosa, mas também um representante autêntico da cultura amazônica.
“Este mingau assume um papel central na tradição culinária amazônica, indo além de uma simples refeição. Com seus ingredientes nativos, o prato reflete a conexão profunda com a riqueza da flora local, ressaltando a importância da sustentabilidade e da preservação da biodiversidade. A escolha de componentes como a castanha e a banana destaca não apenas o sabor, mas também os benefícios nutricionais específicos da Amazônia”, explicou
Com a apresentação desse projeto inovador à Suframa, a startup busca não apenas a aprovação para produção em escala, mas também o reconhecimento do potencial econômico e cultural dessa iniciativa. Ao incorporar ingredientes regionais, o Amazon Porridge além de ser uma opção nutritiva e de baixa caloria, também pretende incentivar o aprimoramento de cadeias produtivas da banana, castanha e macaxeira e se tornar um produto de referência da bioeconomia regional.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, elogiou a iniciativa e expressou o desejo de que o mingau instantâneo da Amazônia não apenas conquiste consumidores, mas também abra portas para inspirar outras inovações baseadas nos ricos recursos da região. “É uma opção que não apenas alimenta, mas também oferece nutrientes autênticos da região e promove a inovação na culinária regional. Essa abordagem demonstra um compromisso com a singularidade e a identidade da Amazônia. Esperamos que se torne um exemplo para inovações que impulsionem a valorização dos insumos amazônicos”, explicou Saraiva.