Inovação e sustentabilidade são temas fundamentais para o desenvolvimento econômico e tecnológico de qualquer região. Recentemente, o Amazonas se destacou ao sediar a etapa Norte do Prêmio Finep de Inovação 2025. Este evento é considerado a principal premiação do Brasil que valoriza iniciativas inovadoras, especialmente aquelas que promovem a sustentabilidade. Durante essa etapa, nove projetos transformadores foram reconhecidos. Destes, seis são originários do Amazonas, reforçando a importância da região no cenário nacional de inovação e sustentabilidade.
Manaus, capital do Amazonas, se tornou, nesta quarta-feira (24/09), um símbolo nacional em ciência, tecnologia e sustentabilidade. O auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) foi o palco dessa cerimônia significativa. A Secretaria de Estado de desenvolvimento econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) organizou o evento, que contou com a participação de líderes locais e a premiação de projetos que demonstraram grande potencial de inovação.
Com 23 projetos finalistas na Região Norte, dos quais 12 eram do Amazonas, fica claro que o ecossistema de inovação local é robusto. Esse ecossistema é composto por universidades, institutos de pesquisa e fundações de apoio, trabalhando em colaboração para impulsionar a inovação e sustentabilidade na região. Muitas dessas iniciativas estão alinhadas com o Plano Estadual de Bioeconomia, que reforça a conexão entre o desenvolvimento sustentável e a biodiversidade local.
O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luiz Antônio Elias, ressaltou a importância do prêmio e sua relevância para a comunidade de ciência e tecnologia no Brasil. O prêmio estava em hiato há dez anos e seu retorno representa um marco importante, especialmente para a valorização da região Norte e suas potencialidades inovadoras. Elias destacou que a diversidade de projetos em inovação e sustentabilidade no Amazonas é motivo de orgulho e representa um futuro promissor para a região.
Entre os nove projetos premiados, encontramos a Aeroriver, que desenvolve um veículo inovador chamado ‘barco voador’, focado na mobilidade sustentável na Amazônia. Outro projeto notável é o da Universidade Federal do Tocantins, que investiga o uso de microscopia celular e sequenciamentos genéticos para aplicações na saúde. Esses e outros projetos demonstram como a inovação e sustentabilidade podem andar de mãos dadas para transformar a realidade em regiões ricas em biodiversidade como a Amazônia.
Além disso, o Centro Temático de Bioeconomia na Amazônia recebeu a Medalha Niède Guidon, um reconhecimento importante aos projetos liderados por mulheres. Essa premiação não apenas valoriza a contribuição feminina na ciência, mas também mostra como as mulheres estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável. A pesquisadora Cecília Verônica Nunez destacou a necessidade de dar visibilidade ao trabalho realizado por mulheres no campo científico e econômico.
O Governo do Amazonas, através da Sedecti, tem se empenhado na elaboração do Plano Estadual de Bioeconomia, que visa estruturar um modelo de desenvolvimento que valorize a sociobiodiversidade. Este plano busca incentivar a geração de renda e ampliar as oportunidades de negócios que respeitem o meio ambiente. Já em fase de consulta pública, o plano é uma oportunidade para que a população participe ativamente da formulação de políticas públicas.
Voltando-se para um futuro sustentável, o Governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou as propostas que serão apresentadas na COP-30. Com investimentos que superam R$ 1 bilhão, o estado tem se posicionado como um líder global em iniciativas que entrelaçam inovação, conservação e desenvolvimento social. Por fim, o evento foi uma celebração não apenas das inovações apresentadas, mas também do compromisso do Amazonas com um futuro mais sustentável e equitativo.
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