O Governo do Estado, por intermédio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), iniciou nesta semana, o desvio no Igarapé do 40, no trecho entre as avenidas Silves e Maués, localizadas nos bairros Japiim e Cachoeirinha, ambas na zona sul.
O desvio nas águas do igarapé são parte de uma intervenção do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), e é realizada para que a construção do canal onde as águas irão ser canalizadas tenham prosseguimento.
A intervenção do Prosamim nesse trecho do igarapé do 40, contempla a criação de uma via interligando as avenidas Silves e Maués, criando uma nova alternativa para os motoristas indo do Distrito Industrial para o centro da capital.
A obra também vai recompor a flora do local com plantio de mudas, áreas verde e de convívio social e a revitalização do campo do Betaião.
Segundo a engenheira da UGPE, Tatiana Lachi, a obra de desvio iniciada, ou corta rio como é chamada, é necessária para a construção do canal por onde o igarapé irá passar após a conclusão da obra.
“O igarapé é cortado, gerando um desvio, e então o canal é construído, após a conclusão desta parte do canal o desvio é desfeito e a água do igarapé passa a trafegar pelo canal”, explica Tatiana.
A engenheira também enfatiza que a intervenção tem previsão de realizar três corta-rios, até que o canal seja finalizado por completo.
O corta-rio é uma escavação destinada a alteração provisória do caminhamento do curso d’água, para permitir a execução de obras, canalizações a seco. Após a execução da obra o curso d’água deve retornar ao seu leito original, isto é, deve-se restaurar o leito à sua condição original.
O retorno ― As obras do programa neste trecho do igarapé do 40 retornaram no mês de agosto, pois estavam paralisadas devido a cheia do rio.
“As obras nesse trecho do igarapé do 40 foram retiradas do papel pelo governador Wilson Lima, essa intervenção era prevista na primeira fase do programa, e dentre todas as obras realizadas pelo Prosamim nos seus quase 15 anos de existência, é a que mais vai retirar pessoas de áreas de risco, totalizando mais de 6 mil pessoas e vai construir uma importante obra de mobilidade urbana, com uma via para desafogar o trânsito na avenida Silves”, afirmou o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil, Marcellus Campêlo.