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Representantes da SEJUSC buscam diálogos e parcerias com outros estados

O Amazonas está representado no Seminário de Apresentação do Plano Juventude Negra Viva – construção, Reflexão, Resultados e Perspectivas, realizado em Brasília, nesta terça-feira (21/11), pelo Ministério dos Direitos e Cidadania (MDC). A Secretaria de Estado de justiça, Direitos e Cidadania (SEJUSC) promoveu a discussão em Manaus, em julho deste ano, e agora participa da consolidação do plano.
A gerente de promoção da igualdade Racial e Respeito à Diversidade Religiosa (GPIR), Camila Reis, atuou na discussão das pautas de jovens negros amazonenses e agora acompanha a consolidação do plano construído com todas as federações brasileiras.
“A presença do Amazonas é fundamental tanto como poder público como sociedade civil por sermos um estado que, além de afastado, também é alvo de diversas vias identitárias que são oprimidas. Aqui, Podemos ver o resultado do evento que realizamos no final de julho, a Caravana da Juventude Negra Viva e quais as perspectivas para o nosso Estado”, frisa.
No encontro, a ministra de igualdade racial, Anielle Franco, destacou o lançamento de uma plataforma digital com um repositório de leis, decretos, jurisprudência e pareceres jurídicos para promover o enfrentamento e a superação do racismo.
Nesta terça-feira, também acontece o VII Encontro Nacional das Comissões Estaduais para Erradicação do trabalho escravo, promovido pelo MDHC. A SEJUSC está presente por ser responsável pela Comissão Estadual de Erradicação do trabalho escravo do Estado do Amazonas (Coetrae – AM).
Mesmo sem registros de casos acompanhado pela pasta, Kauane Schwerz, gerente de Migração, Refúgio, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e trabalho escravo (GMIG) frisa que, como agente de difusão, o encontro amplia o conhecimento e fortalece a parceria com o Governo Federal.
“É importante para a consolidação do III Plano Nacional para Erradicação do trabalho escravo, bem como a abertura de debates acerca da temática, visando a promoção e aprimoramento de políticas públicas de enfrentamento ao trabalho escravo”, reforça Kauane.