Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade
Aceitar
Portal Informe DigitalPortal Informe DigitalPortal Informe Digital
  • Manaus
  • Amazonas
  • Nacional
  • Cultura
Pesquisar
Lendo: Deputados que perdem mandato com decisão do Supremo afirmam que vão recorrer
Compartilhar
Font ResizerAa
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Font ResizerAa
  • Manaus
  • Amazonas
  • Nacional
  • Cultura
Pesquisar
  • Manaus
  • Amazonas
  • Nacional
  • Cultura
Follow US
© 2025 Portal Informe Digital
Portal Informe Digital > Blog > Nacional > Deputados que perdem mandato com decisão do Supremo afirmam que vão recorrer
Nacional

Deputados que perdem mandato com decisão do Supremo afirmam que vão recorrer

8 meses atrás
Compartilhar
5 Min Lidos

18/03/2025 – 17:15  

Depositphotos

Nova interpretação do STF PODE mudar composição da Câmara dos Deputados

Com a revisão da regra para distribuição de vagas na Câmara dos Deputados pelo Supremo Tribunal Federal, sete deputados devem perder os mandatos. Eles serão substituídos por outros que atendem aos critérios válidos com a nova interpretação da Corte.

Dois partidos beneficiados com a mudança (Podemos e PCdoB) pediram ao STF a aplicação imediata da decisão. A Câmara, por sua vez, solicitou ao Supremo para cumprir a decisão somente depois da publicação do acórdão com trânsito em julgado, devido ao impacto da medida na segurança jurídica.

De acordo com o consultor legislativo da Câmara Roberto Carlos pontes, PODE levar até 60 dias para o final de todos os trâmites do processo. Assim que toda a tramitação estiver concluída, o  Tribunal Superior Eleitoral deverá publicar a relação dos deputados que tomam posse e comunicar o resultado à Câmara.

Já os deputados que perdem a vaga protestam e garantem que vão recorrer, mais uma vez, da decisão do Supremo. A deputada professora Goreth (PDT-AP), por exemplo, afirma, em nota, ser inaceitável a mudança de regras depois que o jogo foi finalizado.

A parlamentar enfatiza que o mandato que ocupa “é legítimo, fruto de um processo democrático”, e que a decisão desrespeita a vontade popular. professora Goreth afirma que irá até as últimas instâncias jurídicas para exercer o mandato até o fim.

No mesmo sentido, a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) afirma que mudar as regras com o jogo em andamento desrespeita a vontade popular, além de gerar precedentes perigosos para a democracia brasileira. A deputada também irá lutar pela manutenção do mandato.

“A lei retroagiu para prejudicar. E não prejudicou uma mulher indígena de direita, uma mulher do Norte, ela prejudicou todo o povo brasileiro, ela prejudicou a soberania do país. E nós não Podemos silenciar, eu não irei silenciar, eu nunca silenciei, eu nunca aceitei a sorte ou destino que quiseram determinar para mim”, afirmou.

Entenda a polêmica
Para definir o número de vagas a que cada partido tem direito, os votos dados à legenda são divididos pelo quociente eleitoral. O quociente eleitoral é obtido com a divisão do número dos votos válidos pelo número de deputados do estado. Ganham cadeiras os deputados mais votados do partido.

Uma alteração na Lei Eleitoral aprovada em 2021 deu origem ao problema atual. A lei determina que só podem entrar na disputa por cadeiras na Câmara partidos que alcançarem pelo menos 80% do quociente eleitoral. Além disso, o candidato precisa obter, individualmente, votos que correspondam a no mínimo 10% desse mesmo quociente.

A distribuição das vagas entre os partidos é feita inicialmente por essa regra, mas o cálculo gera frações e “sobram” cadeiras para preencher em uma segunda rodada. Nessa fase, o partido precisa ter 80% do quociente eleitoral, e o candidato, 20%.

A exigência desse percentual mais alto para o candidato gerou uma terceira rodada, não prevista em lei. Pela interpretação do TSE, nessa terceira rodada, as vagas seriam distribuídas entre os partidos que obtiveram 80% do quociente eleitoral. Esse entendimento foi derrubado pelo STF. A corte entendeu que todos os partidos que concorreram à eleição poderiam ter direito a uma dessas cadeiras restantes. A decisão altera a distribuição de vagas entre os partidos e, consequentemente, a relação de eleitos.

A decisão do Supremo Tribunal Federal afeta também a composição das assembleias legislativas. As câmaras de vereadores não serão atingidas, porque a regra já foi aplicada nas últimas eleições, realizadas no ano passado.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Ana Chalub

Tags:Nacional
Compartilhar esse artigo
Facebook Whatsapp Whatsapp LinkedIn Copy Link Print
Artigo anterior Comitê de Melhoria do Ambiente de Negócios da prefeitura apresenta nova etapa do ‘Nosso Centro’ e lança seminário participativo
Próximo artigo Equipes da Ardagh e Sesi visitam escola indígena da Prefeitura de Manaus

Mais notícias desta categoria

Comissão aprova criação da Semana Nacional de Conscientização sobre a Febre Oropouche

4 dias atrás

Câmara Homenageia Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino

4 dias atrás

Motta critica governo por ‘falsas narrativas’ em relação ao marco legal do combate ao crime organizado

4 dias atrás

Comissão especial debate desafios federativos na segurança pública

4 dias atrás

Comissão aprova programa de incentivo ao esporte educacional

4 dias atrás

Comissão do Esporte aprova incentivo ao futebol feminino

4 dias atrás

Comissão especial vota parecer sobre criação do Fundo Nacional da Igualdade Racial

4 dias atrás

Deputados esperam ampliar apoio a projetos de lei sobre mudanças do clima após a COP30

4 dias atrás

Comissão debate direitos e desafios enfrentados pelas pessoas ostomizadas

4 dias atrás

Comissão aprova projeto que restringe acareações em crimes cometidos com violência contra a mulher

4 dias atrás

Comissão aprova CEP rural para facilitar localização de propriedades no campo

4 dias atrás

Comissão debate impacto escolar da falta de laudo adequado sobre neurodesenvolvimento de crianças

4 dias atrás
Marco legal aumenta pena de prisão para crimes cometidos por integrante de organização criminosa
Marco legal aumenta pena de prisão para crimes cometidos por integrantes de organizações criminosas
Câmara aprova marco legal do combate ao crime organizado
Câmara conclui votação do projeto de combate ao crime organizado
Motta diz que aprovação de projeto antifacção é resposta dura contra o crime organizado
Portal Informe DigitalPortal Informe Digital
Follow US
© Portal Informe Digital 2025
portal informedigital
Welcome Back!

Sign in to your account

Usuário or E-mail
Senha

Esqueceu sua senha?